Brasil

Forças Armadas ficam até fim de outubro no Complexo da Maré

A extensão da Operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no local, que terminaria ontem (31), foi autorizada pela presidente Dilma Rousseff


	Complexo da Maré: militares têm poder de efetuar prisões em flagrante, patrulhamentos e vistorias
 (Ricardo Moraes/Reuters/Reuters)

Complexo da Maré: militares têm poder de efetuar prisões em flagrante, patrulhamentos e vistorias (Ricardo Moraes/Reuters/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de agosto de 2014 às 18h18.

Rio de Janeiro - As Forças Armadas vão continuar no Complexo da Maré, zona norte do Rio de Janeiro, até 31 de outubro.

A extensão da Operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no local, que terminaria ontem (31), foi autorizada pela presidente Dilma Rousseff.

O aviso do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, com a autorização da presidenta, foi encaminhado na manhã de hoje (1º) ao Ministério da Defesa.

A prorrogação da GLO tinha sido pedida pelo governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, durante reunião na última terça-feira (29), no Palácio Guanabara, sede do governo estadual, com os ministros da Defesa, Celso Amorim, e da Justiça, José Eduardo Cardoso, além do chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, general José Carlos De Nardi.

De acordo com o ministro-chefe da GSI, general José Elito Carvalho Siqueira, a operação, iniciada em abril, tem o objetivo de “cooperar com o estado do Rio de Janeiro em seu processo de pacificação do Complexo da Maré, empregando, temporariamente, militares das Forças Armadas, em coordenação com os órgãos de Segurança Pública federais, estaduais e municipais”.

As forças militares atuam nos parques Roquete Pinto, União, Maré e Rubens Vaz, da Praia de Ramos; nas comunidades Nova Holanda, Baixa do Sapateiro, Morro do Timbau, Bento Ribeiro Dantas, Vila dos Pinheiros, Vila do João, bem como nos conjuntos Pinheiros, Nova Maré, Novo Pinheiro – Salsa & Merengue e Esperança.

Na operação, os militares têm poder de efetuar prisões em flagrante, patrulhamentos e vistorias.

Acompanhe tudo sobre:FavelasPrisõesSegurança pública

Mais de Brasil

Homem-bomba gastou R$ 1,5 mil em fogos de artifício dias antes do atentado

O que muda com projeto que proíbe celulares nas escolas em São Paulo

Haddad se reúne com cúpula do Congresso e sinaliza pacote fiscal de R$ 25 bi a R$ 30 bi em 2025

Casos respiratórios graves apresentam alta no Rio e mais 9 estados