Sérgio Cabral: a procuradoria pedirá "aumento significativo" das penas aplicadas (VEJA,.com/Reprodução)
Agência Brasil
Publicado em 13 de junho de 2017 às 18h55.
A força-tarefa da Operação Lava Jato anunciou hoje (13) que vai recorrer da sentença publicada pelo juiz federal Sergio Moro no processo que envolve o ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral.
Segundo nota divulgada pelo Ministério Público Federal (MPF) no Paraná, a procuradoria pedirá "aumento significativo" das penas aplicadas aos condenados no processo.
O ex-governador foi sentenciado a 14 anos e 2 meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Pelos mesmos crimes, também foram condenados o então secretário do governo Cabral, Wilson Carlos Carvalho, e Carlos Miranda, sócio de Cabral.
O primeiro foi sentenciado a 10 anos e 8 meses e o segundo, a 12 anos de prisão.
Os procuradores também afirmaram que vão recorrer da absolvição da esposa do ex-governador, Adriana Ancelmo, e de Mônica Carvalho, esposa de Wilson Carlos.
Segundo o MPF, "as provas produzidas demonstram que Adriana e Mônica participaram dos crimes cometidos de forma consciente".
A força-tarefa da Lava Jato apresentará o recurso ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4).