Previdência Social: entre os benefícios fraudados no último ano estão benefícios assistenciais para idosos e pessoas com deficiência (Antonio Cruz/ABr)
Da Redação
Publicado em 28 de janeiro de 2014 às 21h31.
São Paulo - Ao menos R$ 15 milhões em um total de 290 benefícios previdenciários fraudados em 17 municípios do Estado, incluindo a capital, foram identificados em 2013. As informações são da Força-Tarefa Previdenciária formada pelo Ministério Público Federal, Polícia Federal, Ministério da Previdência Social, Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e pela Procuradoria-Seccional Federal em Campinas. Os dados foram divulgados nesta terça-feira, 28, pelo Ministério Público Federal.
Ainda de acordo com o órgão, foram deflagradas cinco operações que resultaram em sete ações criminais contra 22 acusados de envolvimento nas fraudes contra o INSS nos últimos doze meses. As fraudes teriam ocorrido, principalmente, nos municípios de Campinas, Amparo, Atibaia, Bragança Paulista, Cajamar, Capivari, Indaiatuba, Itupeva, Jundiaí, Piracicaba, Santana do Parnaíba, São João da Boa Vista, São Paulo, Socorro, Sorocaba, Valinhos e Vinhedo.
Entre os benefícios fraudados no último ano estão benefícios assistenciais para idosos e pessoas com deficiência; aposentadorias por tempo de contribuição, idade ou invalidez; auxílio-doença; auxílio-reclusão; pensão por morte; e salário-maternidade.
Segundo o MPF, as fraudes ocorreram principalmente nos municípios de Campinas, Amparo, Atibaia, Bragança Paulista, Cajamar, Capivari, Indaiatuba, Itupeva, Jundiaí, Piracicaba, Santana do Parnaíba, São João da Boa Vista, São Paulo, Socorro, Sorocaba, Valinhos e Vinhedo.
Condenados
Além das sete ações criminais contra 22 pessoas, durante o ano de 2013, o MPF divulgou que obteve a condenação na Justiça de 24 pessoas por fraudes contra a Previdência. Entre os condenados há uma ex-servidora do INSS, dois médicos, um contador e nove aliciadores. O balanço das condenações de 2013 se refere às operações El Cid, deflagrada em 2007, e Dama-de-Ferro, deflagrada em 2011. Segundo o MPF, o prejuízo aos cofres públicos foi calculado em R$ 6.038.255,39.