Brasil

Força sugere antecipar reajuste do mínimo de 2012

O deputado Paulinho, presidente da central sindical, participou de reunião com Mantega e Gilberto Carvalho hoje

Paulinho da Força: governo deve discutir reajuste do mínimo com cada central sindical (José Cruz/AGÊNCIA BRASIL)

Paulinho da Força: governo deve discutir reajuste do mínimo com cada central sindical (José Cruz/AGÊNCIA BRASIL)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de fevereiro de 2011 às 14h02.

Brasília - O presidente da Força Sindical, deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho, disse hoje que aceitaria fazer um acordo de antecipação do reajuste do salário mínimo previsto para 2012, garantindo aumento real já em 2011. Pela manhã, ele participou de reunião com os ministros Guido Mantega (Fazenda) e Gilberto Carvalho (Secretaria Geral da Presidência), no Palácio do Planalto.

Segundo Paulinho, houve um apelo do governo para que fosse aceito o valor de R$ 545 para o salário mínimo em 2011, com base em argumentos econômicos - inflação e problemas de gastos. As centrais sindicais, no entanto, reivindicam R$ 580.

"Nós, da Força Sindical, toparíamos fazer um acordo para os dois anos (2011 e 2012). Mantinha a política para os outros anos, 2013 e 2014, mas em 2011 faria um valor que valeria para os dois anos e isso poderia ser anunciado desde já. Poderia ser uma parte de antecipação, mas tem de ter aumento real. Não faremos nenhum acordo que não tenha aumento real de salário em 2011", disse Paulinho à imprensa.

O governo federal deve discutir o novo salário mínimo com cada uma das centrais sindicais, antes da reunião formal marcada para sexta-feira, em São Paulo.

Acompanhe tudo sobre:Gestão públicaSalário mínimoSindicatos

Mais de Brasil

Quais são os impactos políticos e jurídicos que o PL pode sofrer após indiciamento de Valdermar

As 10 melhores rodovias do Brasil em 2024, segundo a CNT

Para especialistas, reforma tributária pode onerar empresas optantes pelo Simples Nacional

Advogado de Cid diz que Bolsonaro sabia de plano de matar Lula e Moraes, mas recua