Brasil

Força Sindical quer correção monetária do FGTS

Segundo a entidade, possíveis perdas chegariam a 88,3%. "Só nos últimos dois anos, as perdas chegam a 11%", disse a Força Sindical, em nota


	Segundo a entidade, os trabalhadores perderam cerca de R$ 50 bilhões entre 1999 e 2012 com a "manipulação" da TR, que incide no cálculo dos juros do FGTS
 (REUTERS/Bruno Domingos)

Segundo a entidade, os trabalhadores perderam cerca de R$ 50 bilhões entre 1999 e 2012 com a "manipulação" da TR, que incide no cálculo dos juros do FGTS (REUTERS/Bruno Domingos)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de maio de 2013 às 18h35.

São Paulo - A Força Sindical pretende entrar com uma ação coletiva para pedir a correção monetária sobre os depósitos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) dos trabalhadores representados pelos sindicatos com recomposição financeira das possíveis perdas.

Segundo a entidade, estas perdas chegam a 88,3%. "Só nos últimos dois anos, as perdas chegam a 11%", disse a Força Sindical nesta sexta-feira, 24, em nota.

Segundo a entidade, os trabalhadores perderam cerca de R$ 50 bilhões entre 1999 e 2012 com a "manipulação" da TR, que incide no cálculo dos juros do FGTS. "Desde 1999, o FGTS dos trabalhadores brasileiros está sendo corrigido de maneira errada", diz a nota.

De acordo com a Força Sindical, situação semelhante aconteceu em 2001, quando os trabalhadores ganharam ações na Justiça sobre as correções dos planos Collor e Verão. "E o governo teve que abrir negociação e pagar as correções", diz a entidade.

Durante assembleia convocada para sábado, 25, que vai lançar a Campanha Emergencial pela reposição das perdas salariais provocadas pela inflação, a Força Sindical vai iniciar a coleta de assinaturas dos trabalhadores que querem entrar com a ação na Justiça.

Acompanhe tudo sobre:SaláriosBenefíciosSindicatosFGTS

Mais de Brasil

Marinha testa primeiro drone kamikaze em operação militar na Amazônia

Após condenação no STF, quais os próximos passos para Bolsonaro? Defesa pode recorrer? Entenda

STF determina penas de dois a 27 anos para Bolsonaro e outros 7 condenados; veja lista

Reforma Administrativa prevê fim de novos fundos para remunerações e bônus no serviço público