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Força Sindical planeja protestos em período pré-Copa

As manifestações serão uma tentativa melhorar as negociações salariais para as categorias com data-base no primeiro semestre


	Trabalhadores da Força Sindical, Central Única dos Trabalhadores (CUT) e outras centrais sindicais marcham em Brasília em uma manifestação
 (Marcello Casal Jr./ABr)

Trabalhadores da Força Sindical, Central Única dos Trabalhadores (CUT) e outras centrais sindicais marcham em Brasília em uma manifestação (Marcello Casal Jr./ABr)

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Da Redação

Publicado em 17 de abril de 2014 às 14h07.

São Paulo - A Força Sindical planeja realizar protestos durante todas as semanas do mês de maio para aproveitar a visibilidade do período pré-Copa do Mundo e tentar melhorar as negociações salariais para as categorias com data-base no primeiro semestre.

Os dirigentes da central tiveram nesta quinta-feira, 17, uma reunião de pouco mais de três horas com cerca de 60 líderes dos principais sindicatos e decidiram batizar o cronograma de protestos de "esquenta Copa".

"Não vai ser uma série de protestos contra a Copa, mas queremos aproveitar esse momento de visibilidade para tentar sensibilizar a classe patronal e os governos", afirmou Miguel Torres, presidente da Força Sindical.

Entre esses setores que planejam manifestações estão aeroviários, rodoviários, trabalhadores da construção civil, das usinas de etanol e da alimentação, eletricitários, telefônicos, servidores públicos municipais e estivadores.

"Os metalúrgicos só têm data-base no segundo semestre, mas como eles já estão sofrendo com demissões, pode ser que eles também queiram aderir aos protestos", disse Torres. O calendário de dias e local dos atos ainda será definido.

Além do cronograma semanal de maio, a Força pretende realizar um grande ato reunindo todas as categorias que representa no dia 6 de junho, menos de uma semana antes do início da Copa.

De acordo com Torres, a reunião desta quinta decidiu que os protestos serão em São Paulo, mas a ideia da central é estender a pauta para outros Estados. Segundo o dirigente, a Força representa cerca de 150 sindicatos com data-base no primeiro semestre. "Isso dá mais ou menos 1,5 milhão de trabalhadores", afirmou.

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