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Força Nacional reforça segurança de Belo Monte

Os militares ficarão até 90 dias nas regiões das obras, mas esse prazo poderá ser estendido, se necessário


	Obras em Belo Monte: o pedido de reforço de segurança foi feito pelo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, no último dia 21
 (Germano Lüders/EXAME.com)

Obras em Belo Monte: o pedido de reforço de segurança foi feito pelo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, no último dia 21 (Germano Lüders/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 25 de março de 2013 às 11h17.

Brasília - Tropas da Força Nacional de Segurança Pública irão reforçar a segurança nas obras e serviços realizados no âmbito do Ministério de Minas e Energia no Estado do Pará.

Os militares ficarão até 90 dias nas regiões das obras, mas esse prazo poderá ser estendido, se necessário.

O pedido de reforço de segurança foi feito pelo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, no último dia 21, conforme destaca portaria do Ministério da Justiça publicada no Diário Oficial da União desta segunda feira.

Segundo a portaria, o emprego do efetivo da Força Nacional no Pará tem o objetivo de "garantir incolumidade das pessoas, do patrimônio e a manutenção da ordem pública nos locais em que se desenvolvem as obras, demarcações, serviços e demais atividades atinentes ao Ministério de Minas e Energia".

No Estado do Pará, está sendo construída a Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu, na cidade de Altamira.

A usina teve suas obras civis iniciadas em 2011, sob a gestão da Norte Energia, consórcio vencedor da licitação.


Belo Monte tem sido recorrentemente alvo de manifestações e protestos de movimentos sociais, indígenas e moradores locais. Em muitas ocasiões, há invasões de canteiros e interrupção das obras.

No mais recente caso, que ocorreu na semana passada, ribeirinhos e indígenas ocuparam o canteiro de obras de Pimental, um do quatro de Belo Monte.

Eles denunciaram as condições da comunidade de Jericoá, que já não consegue pescar; a falta de cumprimento da Norte Energia com os acordos assinados com as comunidades indígenas; e a indefinição sobre a situação fundiária; e fornecimento de energia.

A empresa afirmou que os indígenas ribeirinhos e das aldeias Muratu e Paquiçamba apresentaram reivindicações que já vêm sendo analisadas pela Norte Energia desde o início do ano. Os manifestantes já desocuparam o canteiro de obras.

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