Agência de notícias
Publicado em 8 de janeiro de 2025 às 12h17.
Última atualização em 8 de janeiro de 2025 às 13h03.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou em nota que não há “liberdade fora da democracia”, em referência aos dois anos dos ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023. Pacheco está fora do país e, por isso, não participa de evento convocado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em lembrança ao evento.
“O país reafirma, neste 8 de janeiro, preceitos fundamentais que forjaram a nossa sociedade. E o principal deles diz respeito às liberdades. E não há liberdade verdadeira, responsável e plena fora do regime democrático”, disse Pacheco.
Representantes do governo, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Congresso Nacional participam do evento convocado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em lembrança aos dois anos dos ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023. Além de Pacheco, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) e o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso também estão ausentes.
“Parabenizo o governo federal e todas as instituições envolvidas nas cerimônias que reforçam a vigília em defesa do regime que considero ser o mais justo e equânime na representatividade popular e social”, escreveu Pacheco na nota também.
Na cerimônia convocada por Lula, a primeira-dama Janja Lula da Silva fez o discurso de abertura e afirmou que o acontecimento foi um alerta de que a democracia deve ser respeitada. Janja afirmou que o país "não aceita mais o autoritarismo" e citou a restauração das obras destruídas durante as invasões como um "antídoto contra as tentações autoritárias".
"O país não aceita mais o autoritarismo. O que aconteceu nessa Praça dos Três Poderes precisa estar na memória do país como um alerta de que a democracia deve ser defendida diariamente, não importa o esforço", afirmou a primeira-dama, completando: "Estamos aqui para celebrar e reforçar a democracia e para entregar ao povo brasileiro seu patrimônio inteiramente restaurado [...] Memória é um antídoto contra as tentações autoritárias. Por isso, preservar o nosso patrimônio histórico é tão importante".