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Foliões tomam vacina contra febre amarela nos blocos no Rio

Mais da metade da população do estado já foi vacinada

Pessoas comemoram carnaval de rua no Rio de Janeiro (Ricardo Moraes/Reuters)

Pessoas comemoram carnaval de rua no Rio de Janeiro (Ricardo Moraes/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 27 de janeiro de 2018 às 17h58.

Rio de Janeiro - O Estado do Rio de Janeiro realizou neste sábado, 27, o Dia D da vacinação contra a febre amarela. A meta era imunizar 600 mil pessoas nos 92 municípios fluminenses, das 8 às 17 horas - não foi divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde se a marca foi alcançada.

Ficaram abertos os postos de saúde municipais, 29 UPAs, hospitais, tendas, unidades da polícia, quartéis de bombeiros e outros prédios públicos, como o da Assembleia Legislativa e o do Tribunal de Justiça, no centro da capital.

O secretário Luiz Antonio Teixeira Jr. acompanhou a vacinação e convocou a população a aderir. Pais e filhos se imunizaram juntos, e até pessoas fantasiadas que iam para blocos de carnaval aproveitaram os postos no caminho.

Já foi imunizada mais da metade da população do Estado, cerca de 8,1 milhões de pessoas, restando 5,9 milhões ainda por vacinar. Conforme a SES, o Rio é o Estado que mais vacinou em 2017.

Aumentam casos em humanos

Na sexta-feira, 26, subiu para 26 o número de casos de febre amarela silvestre em humanos no mês de janeiro no Estado, conforme boletim divulgado pela secretaria. A maior parte segue em Valença, no Sul do Estado - 13 registros - e em Teresópolis, na Região Serrana - quatro registros. O município de Sumidouro, na região central do Estado, teve mais uma ocorrência confirmada, somando duas. Já foram confirmadas oito mortes.

Nova Friburgo, Petrópolis, Miguel Pereira, Duas Barras, Rio das Flores e Vassouras são outras cidades também com casos de febre amarela silvestre. Em Niterói, no Grande Rio, um macaco foi contaminado. A SES ressalta que os macacos não transmitem a doença, e sim mosquitos - o alerta é uma forma de evitar que humanos matem os primatas inadvertidamente, como vem acontecendo no Rio - já são 131 mortes este mês, a maior parte, por agressão ou envenenamento

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