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Folha de pagamento na indústria cai 1,3% em novembro

Apesar do resultado, ano 2010 acumulou alta de 6,9% até o mês; São Paulo, Minas Gerais e Nordeste lideram o aumento

A alta acumulada em 12 meses é a mais alta desde o fim de 2008 (Germano Lüders/EXAME)

A alta acumulada em 12 meses é a mais alta desde o fim de 2008 (Germano Lüders/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 13 de janeiro de 2011 às 12h06.

O valor da folha de pagamento real (descontada a inflação) dos trabalhadores da indústria caiu 1,3% em novembro ante outubro do ano passado, informou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com novembro de 2009, porém, a folha de pagamento real no setor cresceu 7,4% em novembro de 2010, na décima primeira taxa positiva consecutiva, nesta base de comparação. Até novembro de 2010, o valor da folha acumula alta de 6,9% no ano e de 5,7% em 12 meses. A taxa acumulada em 12 meses é a mais elevada desde dezembro de 2008, de 6,0%.

Na análise por regiões, o IBGE informou que o valor da folha de pagamento cresceu em 13 dos 14 locais pesquisados em novembro ante o mesmo mês do ano passado. Os destaques positivos ficaram com os aumentos registrados em São Paulo (5,1%), na região Nordeste (11,2%) e em Minas Gerais (10,2%).

Na análise setorial feita pelo IBGE, o valor da folha de pagamento real cresceu em 16 dos 18 setores industriais em novembro de 2010 ante o mesmo mês do ano anterior. Os destaques positivos ficaram com as altas apuradas em meios de transportes (12,8%), indústria extrativa (22,3%), máquinas e equipamentos (9 0%), produtos de metal (13,3%) e alimentos e bebidas (4,7%). Porém, na mesma base de comparação, houve quedas no valor de folha de papel e gráfica (baixa de 8,5%) e fumo (recuo de 4,3%).

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