Fábrica da Fiat em Betim, Minas Gerais: projeção para o crescimento do setor industrial em 2014 apresentou, no entanto, ficou estável em 1,40% (Germano Lüders/EXAME.com)
Da Redação
Publicado em 28 de abril de 2014 às 09h32.
Brasília - A previsão de crescimento da economia brasileira em 2014 aumentou de 1,63% para 1,65% na pesquisa Focus do Banco Central divulgada nesta segunda-feira, 28. Há quatro semanas a expectativa era de 1,69%. Para 2015, a estimativa de expansão se manteve em 2,00%, mesmo valor há nove semanas.
A projeção para o crescimento do setor industrial em 2014 apresentou, no entanto, ficou estável em 1,40%. Para 2015, economistas reduziram a previsão 2,95% para 2,65%. Quatro semanas antes, a Focus apontava estimativa de expansão de 1,38% para 2014 e de 3,00% em 2015 para o setor.
Os analistas elevaram de 34,80% para 34,85% a previsão para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB em 2014. Há quatro semanas, estava em 34,70%. Para 2015, segue em 35,00% há 19 semanas.
IGP-DI
A projeção para o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) em 2014 recuou de 7,35% para 7,34%. O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), que corrige a maioria dos contratos de aluguel, no entanto, ficou estável em 7,20% pela segunda semana consecutiva.
Quatro semanas atrás, o mercado previa para 2014 altas de 7,03% para o IGP-DI e de 7,18% para o IGP-M. Para 2015, a projeção para o IGP-DI segue em 5,50% há 22 semanas. Para o IGP-M, continua em 5,50% há 15 semanas.
A pesquisa também mostrou que a previsão para o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) em 2014 subiu de 6,19% para 6,20%. Há um mês, a expectativa dos analistas era de alta de 5,95% para o índice que mede a inflação ao consumidor em São Paulo. Para 2015, a projeção ficou estável em 5,00%, mesmo valor de oito semanas atrás.
Os economistas elevaram de 4,70% para 4,75% a expectativa de inflação dos preços administrados (as tarifas públicas) para 2014. Para 2015, a projeção também aumentou, subiu de 6,00% para 6,03%. Há quatro semanas, as projeções eram de, respectivamente, 4,30% e 5,50%.