Brasil

FMI aprova com restrições anúncio brasileiro sobre IOF

FMI avaliou com um misto de aprovação e cautela as medidas do governo brasileiro

O ministro da Fazenda, Guido Mantega: governo brasileiro anunciou a cobrança de 4% no IOF para estrangeiros (.)

O ministro da Fazenda, Guido Mantega: governo brasileiro anunciou a cobrança de 4% no IOF para estrangeiros (.)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h47.

São Paulo - A nova barreira ao capital especulativo anunciada pelo Brasil foi avaliada com um misto de aprovação e cautela no Fundo Monetário Internacional (FMI). Desta vez "o jogo poderá ser diferente", disse o economista José Viñals, diretor do Departamento dos Mercados Monetário e de Capitais da entidade.

Na segunda-feira, o governo brasileiro anunciou a cobrança de 4% de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) nas aplicações de estrangeiros em renda fixa.

A nova política poderá ser mais eficiente que a anterior, segundo Viñals, particularmente porque o imposto foi aumentado de 2% para 4% apenas para os investimentos em renda fixa, isto é remunerados com juros. Esses investimentos foram os menos afetados pela política anterior, quando os 2% eram cobrados também sobre as compras de ações. Mas só dentro de algum tempo, ressalvou o economista, será possível avaliar com segurança a eficiência da nova medida.

O controle de capitais adotado no Brasil até anteontem foi analisado no Relatório de Estabilidade Financeira Global, divulgado ontem. Em outubro de 2009, os investidores estrangeiros passaram a pagar 2% de IOF quando compravam ações ou aplicavam em títulos de renda fixa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Leia mais notícias sobre o FMI

Siga as notícias do site EXAME sobre Economia no Twitter

Acompanhe tudo sobre:CâmbioFMIGovernoImpostosIOFLeão

Mais de Brasil

INSS recebe 1,84 milhão de pedidos de devolução de descontos em uma semana

Marina Silva diz ter 'total discordância' com propostas que flexibilizam regras ambientais

Senador petista diz que 'não cogita' retirar apoio à CPI do INSS: 'Consciência muito tranquila'

Alcolumbre confirma sessão do Congresso e leitura de requerimento para instalação da CPI do INSS