São Paulo - O nível de inglês do brasileiro não é o dos melhores. Em uma pesquisa que avalia a proficiência global da língua inglesa, o Brasil aparece na 41º posição entre 70 países.
O quadro deste ano aponta regresso em relação aos dois últimos, quando o Brasil aparecia em 38ª no ranking.
Para chegar no resultado, a empresa de educação internacional Education First (EF), mediu a compreensão gramatical, o vocabulário e o domínio de leitura de adultos e classificou os países nas classes “muito alta”, “alta”, “moderada”, “baixa” e “muito baixa”.
Com uma pontuação de 51,05 (1,09 a menos do que no ano passado), o Brasil aparece na categoria de proficiência baixa e deixa de fazer parte dos 40 primeiros, mas ainda fica à frente de países como a China, Colômbia e Emirados Árabes Unidos
Este ano, o primeiro lugar do ranking ficou a Suécia (70,94 pontos) que, desde 2013, não aparecia na liderança. Atrás, ficam Holanda e Dinamarca com 70,58 e 70,05 pontos, respectivamente.
De acordo com o relatório, a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016 serviram de incentivo para que os brasileiros aprendendessem inglês, mas, ainda assim, o quadro só piora.
“A proficiência em inglês continua fraca no Brasil, apesar das reformas educacionais importantes e programas de capacitação de professores de inglês nos últimos anos”, diz o texto.
Veja uma parte do ranking:
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1/16 (César Brustolin/SMCS)
São Paulo – Uma
criança com cerca de 8 anos de idade deveria terminar a terceira série do Ensino Fundamental com habilidades suficientes para escrever uma narrativa simples por conta própria, mas mais de 30% dos alunos da terceira série das escolas públicas brasileiras não conseguem completar essa tarefa. É o que revelam os dados da Avaliação Nacional de
Alfabetização (ANA), divulgados nesta quinta-feira pelo Ministério da Educação (
MEC). Na prática, 11% das crianças brasileiras terminaram a 3ª série em 2014 sem ao menos saber escrever palavras alfabeticamente – isso significa, por exemplo, que elas ainda escrevem casa com z ou só usam consoantes para formar a palavra. Em alguns estados, essa relação é ainda mais assustadora. No Maranhão, quase um quarto dos alunos da terceira série ainda não sabem escrever sequer palavras corretamente. No total, mais de 60% das crianças nessa faixa escolar tiveram um desempenho de escrita muito inferior ao considerado adequado pelo Ministério da
Educação. A mesma sina se repete nos outros itens avaliados pela pesquisa. Na escala de Leitura, 44% das crianças maranhenses da 3ª série estão no nível 1 da avaliação – ou seja, eles só sabem ler palavras soltas. Em Matemática, 47% só foram capazes de responder questões matemáticas muito rudimentares que, segundo o Ministério da Educação, são geralmente ensinadas em casa. No Brasil, 22% e 24% das crianças da 3ª série estão na mesma situação em Leitura e Matemática. "O processo de alfabetização não está atendendo as necessidades reais das crianças. Ele ainda está muito descontextualizado", afirma Neide Noffs, diretora da Faculdade de Educação da PUCSP. "O governo tem que investir e articular a formação e a atuação dos professores".
Do método Aplicada pela primeira vez em 2013, a ANA busca aferir os níveis de alfabetização em Língua Portuguesa e Matemática em estudantes do 3° ano do Ensino Fundamental das escolas públicas. Os resultados são divididos em níveis de desempenho que podem variar de 1 a 5, dependendo da competência (Leitura, Escrita ou Matemática). Quanto maior o nível, melhor o desempenho do aluno. No Brasil, os estados do Norte e Nordeste apresentam os piores desempenhos – e isso se reflete na galeria que você vê a seguir. Todos os estados listados estão em uma dessas regiões. Eles foram analisados segundo a proporção de alunos que ficaram no nível 1 na escala de Leitura, Escrita e Matemática da ANA – o pior da classificação. Veja o resultado nas imagens.
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2. Maranhão
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2/16 (Divulgação/Prefeitura de Alto Parnaíba)
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3. Amapá
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3/16 (Divulgação/ Secretaria de Educação Amapá)
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4. Alagoas
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4/16 (Divulgação/ Valdir Rocha)
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5. Sergipe
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5/16 (Divulgação/ Secretaria de Educação de Sergipe)
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6. Pará
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6/16 (Jaime Souzza / Instituto Ayrton Senna)
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7. Bahia
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7/16 (Camila Souza/ GOVBA)
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8. Piauí
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8/16 (Leo Caldas/EXAME.com)
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9. Paraíba
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9/16 (A2 Fotografia/José Luis da Conceição)
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10. Rio Grande do Norte
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10/16 (Divulgação/ Secretaria de Educação do RN)
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11. Pernambuco
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11/16 (Alexandre Battibugli/EXAME)
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12. Amazonas
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12/16 (Tomaz Silva/ Agência Brasil)
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13. Roraima
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13/16 (Edinaldo Morais/Governo de Roraima)
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14. Tocantins
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14/16 (Reprodução Relatório Excelência com Equidade, da Fundação Lemann e Itaú BBA)
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15. Rondônia
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15/16 (Governo do Estado de Rondônia)
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16. Bem longe da meta ...
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16/16 (Cesar Brustolin/SMCS)