Brasil

Flávio Bolsonaro: Opositores dificilmente terão governabilidade na Câmara

O senador Flávio Bolsonaro afirmou que a estratégia é fortalecer as lideranças em cada Estado usando as redes sociais

Bolsonaro: Com mais tempo de televisão, vamos comunicar melhor para os setores que não foram impactados pelas redes sociais, disse o senador (Facebook/Reprodução)

Bolsonaro: Com mais tempo de televisão, vamos comunicar melhor para os setores que não foram impactados pelas redes sociais, disse o senador (Facebook/Reprodução)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 8 de outubro de 2018 às 15h58.

Rio - Eleito senador pelo Rio de Janeiro com 4 milhões de votos, Flávio Bolsonaro, disse nesta segunda-feira, 8, que a vitória do PSL na disputa de domingo, 7, mostra que os opositores do candidato à Presidência do partido, Jair Bolsonaro, dificilmente terão governabilidade. Com 52 deputados federais, o partido terá a segunda maior bancada no Congresso, rivalizando apenas com o PT, que elegeu 56 deputados.

"O Jair Bolsonaro já iniciará o próximo governo com ampla base de apoio. E se o lado oposto, o lado das trevas, for eleito, dificilmente terá governabilidade", declarou, após deixar a residência do seu pai, na Barra da Tijuca, onde permaneceu por cerca de três horas.

Para o segundo turno, Flávio disse que a estratégia é fortalecer as lideranças em cada Estado com Jair Bolsonaro usando forte as redes sociais. Além disso, o candidato deverá aproveitar o tempo de TV, que no segundo turno é igual para os dois concorrentes, para se comunicar com o Nordeste.

"Ele quase levou no primeiro turno. Com mais tempo de televisão, vamos poder comunicar melhor para os setores que não foram impactados pelas redes sociais", disse.

Ele negou que haja conversas sobre alianças. Procurou mostrar que o candidato não deve buscar aproximação formal com os caciques partidários, embora já no final do primeiro turno vários tenham aderido a sua campanha.

"A melhor estratégia é estar com o povo. É a nossa. Quem vota não são os caciques partidários", avaliou, sem rejeitar apoios. "Somos muito gratos a todos aqueles que mesmo não sendo do PSL, manifestaram apoio já no primeiro turno. Qualquer apoio que não seja de corrupto de esquerda, certamente será muito bem-vindo. Mas não tem conversas de alianças formais", completou.

Sempre frisando que o pai não possui marqueteiro, o senador eleito disse que assim que houver possibilidade clínica, Bolsonaro tem todo o interesse de participar dos debates. Na quarta-feira, ele se submeterá a uma perícia médica para avaliar seu estado, após as duas cirurgias a que foi submetido. Para ele, o candidato do PT, Fernando Haddad, está muito exposto e não foi testado no primeiro turno. "Ele já declarou que assim que houver a possibilidade tem todo o interesse de participar. O outro lado não foi exposto com a ausência de Bolsonaro nos debates. Isso vai acontecer. A verdade vai ser esfregada na cara do PT", disse.

Acompanhe tudo sobre:CongressoEleições 2018Jair Bolsonaro

Mais de Brasil

Governadores do Sul e do Sudeste criticam PEC da Segurança Pública proposta por governo Lula

Leilão de concessão da Nova Raposo recebe quatro propostas

Reeleito em BH, Fuad Noman está internado após sentir fortes dores nas pernas

CNU divulga hoje notas de candidatos reintegrados ao concurso