Brasil

Físico deportado pelo Brasil já está em Paris, diz colega

A UFRJ protestou, em nota, contra a deportação do professor, mas não conseguiu evitar o retorno de Hicheur a Paris


	Adlène Hicheur foi acusado de ligação com terroristas na França
 (Reprodução)

Adlène Hicheur foi acusado de ligação com terroristas na França (Reprodução)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de julho de 2016 às 16h57.

Rio de Janeiro - O físico argelino naturalizado francês Adlène Hicheur, de 39 anos, deportado pelo governo brasileiro nesta sexta-feira depois de viver três anos no Brasil, chegou a Paris e foi liberado para ir para a casa da família.

A informação é do colega Ignacio Bediaga, pesquisador do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), no Rio, e responsável pelo convite para que o físico viesse trabalhar no Brasil.

Professor visitante da UFRJ, Hicheur foi condenado a cinco anos de prisão pela Justiça da França, sob acusação de planejar atentados terroristas.

Depois de dois anos, ganhou liberdade provisória e mudou-se para o Rio.

Na noite de sexta-feira, Hicheur teve de embarcar em um voo da TAP para Paris, via Lisboa, por determinação do Ministério da Justiça, que atendeu recomendação da Polícia Federal.

A UFRJ protestou, em nota, contra a deportação do professor, mas não conseguiu evitar o retorno de Hicheur a Paris.

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasEnsino superiorMetrópoles globaisRio de JaneiroTerrorismoUFRJ

Mais de Brasil

Bruno Reis tem 63,3% e Geraldo Júnior, 10,7%, em Salvador, aponta pesquisa Futura

Em meio a concessões e de olho em receita, CPTM vai oferecer serviços para empresas

João Campos mantém liderança em Recife com 76% das intenções de voto, aponta Datafolha

Paes lidera com 59% e Ramagem tem 17%, no Rio, diz Datafolha