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Fiocruz e governo do Ceará fecham acordo para produzir vacina contra covid

Segundo a Fiocruz, o projeto começou a ser desenvolvido pela Universidade Estadual do Ceará em abril de 2020 e visa produzir a vacina HH-120-Defenser contra a covid-19

Vacina contra covid-19: Universidade estadual desenvolve projeto desde abril de 2020. (Stephane Mahe/Reuters)

Vacina contra covid-19: Universidade estadual desenvolve projeto desde abril de 2020. (Stephane Mahe/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 6 de agosto de 2021 às 19h10.

Última atualização em 6 de agosto de 2021 às 20h03.

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) informou nesta sexta-feira (6) que assinou acordo de cooperação com o governo do cearense e a Universidade C (Uece) para o desenvolvimento e produção da vacina HH-120-Defenser contra a covid-19.

O projeto começou a ser desenvolvido no Laboratório de Biotecnologia e Biologia Molecular (LBBM) da Uece em abril de 2020. A cooperação "visa a realizar ajustes solicitados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na fase de testes em animais, revendo e ampliando resultados", diz a Fiocruz.

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Com a conclusão dessa etapa, os pesquisadores poderão enviar a documentação à Anvisa e solicitar autorização para testes em humanos.

O acordo foi assinado nesta quinta-feira (5) pela presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, e pelo governador do Ceará, Camilo Santana. Uma comitiva do governo do Ceará e da Uece fez uma visita oficial à Fiocruz e conheceu as instalações do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos), onde é produzida a vacina a Oxford/AstraZeneca contra covid-19.

Em matéria publicada no site da Universidade Estadual do Ceará em 14 de maio, a coordenadora do LBBM/Uece, professora Izabel Florindo Guedes, explica que o estudo teve como ponto de partida o conhecimento já existente sobre o coronavírus aviário atenuado, que é semelhante ao SARS-CoV-2 mas não tem potencial para infectar humanos.

“É um vírus não infectante para humanos, mas induz a uma resposta de proteção. Faz com que as pessoas desenvolvam anticorpos, neutralizando o SARS-CoV-2, que é um vírus sobre o qual ainda estamos aprendendo”, diz a imunologista no texto divulgado pela universidade.

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