Brasil

Fim do recesso: após atos terroristas, Congresso deve se reunir nesta segunda-feira

Congresso funcionará durante o prazo necessário para aprovação do decreto presidencial que institui a intervenção federal no DF

 (Jefferson Rudy/Agência Senado/Flickr)

(Jefferson Rudy/Agência Senado/Flickr)

AA

Alessandra Azevedo

Publicado em 9 de janeiro de 2023 às 08h57.

Última atualização em 9 de janeiro de 2023 às 08h58.

O Congresso trabalhará de forma extraordinária a partir desta segunda-feira, 9, após a invasão de bolsonaristas às sedes dos Três Poderes, em Brasília, no domingo, 7. Os parlamentares devem analisar ainda hoje o decreto de intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Receba as notícias mais relevantes do Brasil e do mundo toda manhã no seu e-mail. Cadastre-se na newsletter gratuita EXAME Desperta.

Como deputados e senadores estão de recesso parlamentar até 1º de fevereiro, o presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), precisou convocá-los para trabalho extraordinário. O Congresso funcionará "durante o prazo necessário" para aprovação do decreto presidencial, segundo o ato convocatório.

Nesta segunda-feira, às 10h, líderes partidários se encontrarão para discutir o decreto. A sessão extraordinária para votação deve ser aberta à noite. Pacheco estava fora do Brasil e deve chegar até o fim da tarde em Brasília, segundo o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), líder do governo Lula no Senado.

"O decreto de intervenção, que especificará a amplitude, o prazo e as condições de execução e que, se couber, nomeará o interventor, será submetido à apreciação do Congresso Nacional ou da Assembleia Legislativa do Estado, no prazo de vinte e quatro horas", diz a Constituição.

Também há expectativa de que, nos próximos dias, os líderes do Legislativo, do Judiciário e do Executivo se encontrem para discutir as ações dos grupos radicais. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), sugeriu uma reunião para "deixar absolutamente inquestionável que os Três Poderes estão mais unidos do que nunca a favor da democracia".

"Neste encontro, claro, poderemos discutir, na mais absoluta amplitude possível, todas as medidas necessárias para fortalecer nossas instituições", disse Lira, no Twitter.

 

LEIA A COBERTURA COMPLETA DA EXAME SOBRE OS ATAQUES EM BRASÍLIA

 

Acompanhe tudo sobre:Arthur LiraBrasíliaCâmara dos DeputadosCongressoGoverno LulaRodrigo PachecoSenado

Mais de Brasil

Banco Central comunica vazamento de dados de 150 chaves Pix cadastradas na Shopee

Poluição do ar em Brasília cresceu 350 vezes durante incêndio

Bruno Reis tem 63,3% e Geraldo Júnior, 10,7%, em Salvador, aponta pesquisa Futura

Em meio a concessões e de olho em receita, CPTM vai oferecer serviços para empresas