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Filho de Teori ainda não cogita sabotagem em acidente aéreo

O ministro foi vítima da queda de um avião em Paraty, litoral sul do Rio de Janeiro, no final da tarde de hoje (19)

Teori: em conversa por telefone com a Agência Brasil, o advogado contou que ficou sabendo da tragédia através do grupo da família no WhatsApp (Wilson Dias/Agência Brasil)

Teori: em conversa por telefone com a Agência Brasil, o advogado contou que ficou sabendo da tragédia através do grupo da família no WhatsApp (Wilson Dias/Agência Brasil)

AB

Agência Brasil

Publicado em 19 de janeiro de 2017 às 21h15.

O advogado Francisco Zavascki disse que não cogita, no momento, que uma sabotagem tenha sido a causa do acidente que matou o pai dele, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki.

O ministro foi vítima da queda de um avião em Paraty, litoral sul do Rio de Janeiro, no final da tarde de hoje (19).

No ano passado, Francisco chegou a publicar um texto nas redes sociais afirmando temer que algo acontecesse ao pai, que era relator da Operação Lava Jato no STF.

"Eu realmente temia, mas agora isso não está passando pela cabeça de ninguém. Acho que fatalidades acontecem. Paraty, chuva. O avião arremeteu, e é isso aí. Deu zebra", afirmou.

Em conversa por telefone com a Agência Brasil, o advogado contou que ficou sabendo da tragédia através do grupo da família no WhatsApp.

"O meu cunhado perguntou se o pai estava em Paraty, porque havia caído um avião. Ficamos assustados e começamos a correr atrás da informação, até que confirmamos que o pai estava no vôo. Esperamos por um milagre mas ele não aconteceu", relatou Francisco.

O filho do ministro disse que não está em condições psicológicas de acompanhar a comoção nacional causada pela tragédia, mas ressaltou que o Brasil perdeu um grande juiz.

"Uma pessoa que não tem medo, uma pessoa que tem postura de juiz. Infelizmente, abre-se um hiato muito perigoso agora", completou, referindo-se aos processos da Operação Lava Jato que estavam sob responsabilidade do pai.

Segundo Francisco Zavascki, o desejo da família é que o corpo do ministro seja transportado o mais cedo possível a Porto Alegre, para que velório e enterro sejam realizados na capital gaúcha.

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