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Filho de Lula usou "gravata da sorte" para a posse do pai; relembre a história do adereço

Presidente usou o acessório em quatro ocasiões apenas neste ano; petista faz aparições com a gravata desde 2008

 (Mauro Pimentel/AFP)

(Mauro Pimentel/AFP)

AO

Agência O Globo

Publicado em 3 de janeiro de 2023 às 13h50.

Última atualização em 3 de janeiro de 2023 às 14h26.

A famosa gravata da sorte utilizada pelo presidente Lula (PT) em diversas ocasiões desde 2008 marcou presença na posse neste domingo: o filho caçula do petista, Luis Claudio, usou o adereço para as solenidades. "O peso dessa gravata é absurdo", escreveu no Twitter ao lado da foto em que vestia a gravata com listra da cor verde, amarela, azul e branca.

Lula usou o mesmo modelo recentemente em quatro ocasiões: para a capa da revista americana Times, na posse do ministro do STF Alexandre de Moraes como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no debate do segundo turno das eleições presidenciais realizado pela Band e na COP-27. Em entrevista ao Flow, em outubro deste ano, ele explicou que ganhou o acessório da Comissão Olímpica. O acessório conta com uma pequena bandeira do Brasil e os cinco anéis que representam o evento esportivo.

Neste domingo, o presidente escolheu uma gravata de cor azul para ser empossado no Congresso Nacional e receber a faixa no Palácio do Planalto. Para o jantar no Palácio do Itamaraty, ele trocou de gravata e usou uma tradicional de cor vermelha.

A história da gravata da sorte

Durante as eleições presidenciais, Lula contou, em entrevista ao Flow, a história por trás da gravata verde e amarela. O petista disse que a vestimenta foi um presente que ganhou para usar na cerimônia em que o Comitê Olímpico Internacional (COI) escolheu a cidade do Rio de Janeiro como sede das Olimpíadas de Verão de 2016. O evento ocorreu em outubro de 2009 em Copenhague, na Dinamarca.

Ao ser questionado sobre o significado, ele respondeu:

"Significa a minha pátria amada."

Além das quatro ocasiões neste ano e na Dinamarca, Lula utilizou a peça em ao menos outras nove vezes. A primeira foi na abertura dos Jogos Olímpicos de Pequim, na China, em 2008. O petista estava em seu segundo mandato enquanto presidente da República.

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Em 2009, ele usou o adereço em três ocasiões diferentes. No lançamento do pré-sal, na cerimônia de anúncio e na COP-15, também em Copenhague, onde ele discursou sobre os avanços do Brasil na redução das emissões de gases de efeito estufa.

No ano seguinte, em 2010, Lula resolveu colocá-la em encontros. Com o então presidente da Venezuela, Hugo Chávez, ele se reuniu para falar sobre a crise energética que acometia o país vizinho. Já com o apresentador Silvio Santos, recebeu o convite para apresentar o Teleton daquele ano.

A tal gravata voltou a aparecer apenas seis anos depois, durante alguns eventos da Operação Lava-Jato. O primeiro foi em uma coletiva de imprensa que realizou com a ex-presidente Dilma Rousseff. No áudio, Dilma dizia que enviaria o "termo de posse" para que Lula assumisse como ministro em seu governo.

A peça também fez parte do look do ex-presidente em dois depoimentos: em setembro de 2017, com o ex-juiz Sergio Moro, e em 2018, com o juiz Marcelo Bretas.

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