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Figueiredo promete se empenhar na defesa da inclusão social

Segundo o chanceler, os princípios que guiam seu trabalho são os defendidos pelo governo: o crescimento econômico com inclusão social e a proteção ambiental


	Novo chanceler Luiz Alberto Figueiredo: “Na ONU, pude perceber o respeito e a consideração com que as posições do Brasil são recebidas no cenário internacional”, ressaltou
 (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

Novo chanceler Luiz Alberto Figueiredo: “Na ONU, pude perceber o respeito e a consideração com que as posições do Brasil são recebidas no cenário internacional”, ressaltou (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

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Da Redação

Publicado em 28 de agosto de 2013 às 12h44.

Brasília – Ao tomar posse hoje (28), o novo ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo Machado, disse ser um desafio suceder o ex-chanceler Antonio Patriota na função. Ele disse ainda que sua meta é intensificar a atuação do ministério no esforço para a inclusão social e a proteção do meio ambiente.

Em discurso breve, Figueiredo agradeceu a confiança e se disse honrado em ser o novo chanceler brasileiro ao lado da presidente Dilma Rousseff.

“Com muita honra, aceitei o convite para assumir o cargo. A tarefa é desafiadora, pois trata-se de suceder um dos maiores talentos da diplomacia brasileira, que é o meu amigo Antonio Patriota. Muito me orgulha ser chamado a dirigir uma instituição que é referência no Estado brasileiro”, disse Figueiredo durante a cerimônia de posse no Palácio do Planalto.

Segundo o chanceler, os princípios que guiam seu trabalho são os defendidos pelo governo: o crescimento econômico com inclusão social e a proteção ambiental. Nos meses em que esteve como representante do Brasil na Organização das Nações Unidas (ONU), ele disse ter percebido o respeito ao Brasil.

“Na ONU, pude perceber o respeito e a consideração com que as posições do Brasil são recebidas no cenário internacional”, ressaltou o novo chanceler, na presença de várias autoridades, como o vice-presidente Michel Temer, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), embaixadores brasileiros e estrangeiros, além de ministros.

Antes, Figueiredo Machado se reuniu por cerca de uma hora com a presidente, no Palácio da Alvorada. Diplomata de carreira, ele foi o negociador-chefe da Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, em junho do ano passado no Rio de Janeiro.

Na ocasião, destacou-se pela habilidade e conquistou a confiança de Dilma pela disposição em negociar pacientemente com os que resistiam a acordos.


Especialista em temas ambientais e sustentáveis, o ministro tem currículo baseado em negociações referentes às mudanças climáticas, ao uso sustentável de recursos, à cooperação pacífica e a todos os assuntos relativos à qualidade de vida e aos meios.

De personalidade introspectiva, Figueiredo Machado é contido nas palavras e apontado como um estrategista. Acostumado a longas negociações, o novo chanceler não costuma demonstrar cansaço, nem impaciência. Ele e Dilma se conheceram na Conferência das Partes (COP), na Dinamarca, quando a presidente ainda estava na Casa Civil.

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