José Maria Marin, presidente da CBF: através de nota oficial, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, garantiu que a entidade não vai tolerar casos de corrupção (Rafael Ribeiro / CBF)
Da Redação
Publicado em 27 de maio de 2015 às 16h33.
Zurique - O Comitê de Ética da Fifa anunciou o banimento provisório de José Maria Marin, ex-presidente da CBF, e de mais dez envolvidos no escândalo de corrupção revelado nesta quarta-feira. Todos eles estão proibidos de participarem de qualquer atividade ligada ao futebol no cenário nacional e internacional.
"Com base nas investigações realizadas pela câmara de investigação do Comitê de Ética e os fatos mais recentes apresentados pelo gabinete do procurador dos Estados Unidos para o Distrito Leste de Nova York, o presidente da câmara decisória do Comitê de Ética, Hans-Joachim Eckert, hoje suspendeu provisoriamente 11 indivíduos de realizarem qualquer atividade relacionada ao futebol a nível nacional e internacional. A decisão foi tomada a pedido do presidente da câmara de investigação, Cornel Borbély, com base no artigo 83, parágrafo 1 do Código de Ética da Fifa", anunciou a entidade em comunicado oficial.
Assim, além de Marin, Jeffrey Webb, Eduardo Li, Julio Rocha, Costas Takkas, Jack Warner, Eugenio Figueredo, Rafael Esquivel, Nicolás Leoz, Chuck Blazer e Daryll Warner estão afastados por tempo indeterminado do futebol.
"As acusações estão claramente relacionadas com o futebol e são de natureza tão grave que era imperativo tomar medidas rápidas e imediatas. O processo seguirá o seu curso em linha com o Código de Ética da Fifa", explicou Eckert.
Também através de nota oficial, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, garantiu que a entidade não vai tolerar casos de corrupção. Por isso, o comitê de ética da entidade optou pelo afastamento de 11 dirigentes nesta quarta.
"Deixe-me ser claro: tal conduta não tem lugar no futebol e vamos garantir que aqueles que se envolvem nisso serão colocados fora do jogo. Na sequência dos acontecimentos de hoje, o Comitê de Ética independente - que está no meio de seu próprio processo em relação à atribuição dos Mundiais de 2018 e 2022 - tomou medidas rápidas para proibir provisoriamente as pessoas nomeadas pelas autoridades de qualquer atividade relacionada ao futebol", afirmou.