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Fiesp defende taxa de câmbio entre R$ 2,00 e R$ 2,20

Roberto Giannetti da Fonseca, diretor do Departamento de Comércio Exterior da Fiesp, defende taxa de câmbio nem subvalorizada nem sobrevalorizada

Indústria: câmbio ideal seria entre 2 reais e 2,20 (.)

Indústria: câmbio ideal seria entre 2 reais e 2,20 (.)

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Da Redação

Publicado em 14 de fevereiro de 2011 às 21h02.

São Paulo - O diretor do Departamento de Comércio Exterior da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Roberto Giannetti da Fonseca, disse hoje que a taxa de câmbio de equilíbrio para a indústria está entre R$ 2,00 e R$ 2,20. De acordo com ele, esse patamar não favorece as exportações nem prejudica as importações aumenta a empregabilidade e não tem um impacto tão forte sobre a inflação. "O câmbio não vai voltar para um patamar entre R$ 2 50 e R$ 3,00, como os empresários desejavam", afirmou. "Mas temos de encontrar uma taxa de equilíbrio, nem subvalorizada nem sobrevalorizada. Acredito que o equilíbrio do câmbio na economia real está entre R$ 2,00 e R$ 2,20", acrescentou.

Giannetti da Fonseca disse acreditar que o Banco Central e o Ministério da Fazenda têm demonstrado uma nova postura em relação à valorização cambial. "O início das operações de swap reverso, que o governo retomou, é um mecanismo que tem sido utilizado como mais frequência e que nitidamente prejudica os especuladores. O BC tem de mostrar aos especuladores que eles terão mais riscos", afirmou. Na avaliação dele, embora tenham surtido poucos efeitos, as medidas fazem parte de um arsenal que ainda não foi completamente utilizado.

Para a Fiesp, disse ele, o ideal seria que o câmbio sofresse uma desvalorização aos poucos, chegando a R$ 1,80 até junho deste ano e próximo dos R$ 2,00 até o final de 2011. "Este seria o mundo ideal para a indústria brasileira."

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