Brasil

Fiesp critica discussão sobre possível volta da CPMF

O assunto surgiu após entrevista à imprensa com Dilma e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Brasília

Segundo Skaf, a Fiesp espera que Dilma inicie a reforma tributária já nos primeiros meses de mandato

Segundo Skaf, a Fiesp espera que Dilma inicie a reforma tributária já nos primeiros meses de mandato

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Da Redação

Publicado em 3 de novembro de 2010 às 21h47.

O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, criticou hoje a retomada da discussão sobre a possível recriação da CPMF. Segundo ele, a entidade espera que a presidente eleita, Dilma Rousseff (PT), promova a reforma tributária, com simplificação e transparência nos sistemas.

O assunto surgiu após entrevista à imprensa com Dilma e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Brasília. Lula disse achar que foi um engano derrubar a CPMF e defendeu que algo deveria ser feito sobre o assunto para gerar recursos para a saúde. Dilma disse que não enviaria a proposta de recriação do tributo para o Congresso e disse preferir outros mecanismos que não a taxação, mas reconheceu haver uma pressão dos governadores eleitos para a volta da contribuição e se disse aberta a negociar o assunto.

Skaf condenou a discussão. "A nossa posição é conhecida. Somos contrários à criação e ou aumento de qualquer imposto. A sociedade brasileira não aceita elevação da carga tributária. Ao contrário, quer a sua redução e o constante aumento de qualidade nos serviços públicos", disse Skaf, em nota à Agência Estado.

Segundo ele, a Fiesp espera que Dilma inicie a reforma tributária já nos primeiros meses de mandato. "O que todos esperamos é que, logo nos primeiros meses do novo governo, sejam promovidas as necessárias reformas, entre elas a tributária - com simplificação e transparência nos sistemas. A presidente Dilma demonstra sensibilidade e consciência necessárias para buscar esse importante objetivo. Afinal, menos impostos significam menos informalidade, menos sonegação, mais competitividade, mais crescimento e, com isso, a geração de novos empregos e renda para a população", afirmou.

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