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Fidelidade partidária não é oportunismo, diz Carvalho

Na visão do ministro, a votação desta quarta na Câmara respeitou a fidelidade partidária


	Sob pressão do Palácio do Planalto, a Câmara aprovou texto-base do projeto de lei que limita o acesso de novos partidos ao Fundo Partidário e ao tempo de propaganda na TV e no rádio
 (Gustavo Lima/Câmara dos Deputados)

Sob pressão do Palácio do Planalto, a Câmara aprovou texto-base do projeto de lei que limita o acesso de novos partidos ao Fundo Partidário e ao tempo de propaganda na TV e no rádio (Gustavo Lima/Câmara dos Deputados)

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Da Redação

Publicado em 18 de abril de 2013 às 16h40.

Brasília - O ministro chefe da secretaria-geral da Presidência da República Gilberto Carvalho rebateu, nesta quinta-feira, as acusações de que a atuação do governo seria oportunista e miraria possíveis adversários para as próximas eleições, ao apoiar o projeto de lei que inibe a criação de novos partidos.

A proposta foi aprovada nesta quarta-feira, 17, no plenário da Câmara dos Deputados.

"Eu nunca ouvi falar que fidelidade partidária fosse oportunismo", disse o ministro, ao final de reunião com lideranças do MST e com o ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, e o presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Carlos de Guedes.

"Os deputados foram eleitos por partidos. Quando nós começamos o nosso partido (o PT), fizemos um longo caminho até nos constituirmos. Não tem que ter pressa em ficar criando partidos."

Na visão do ministro, a votação desta quarta na Câmara respeitou a fidelidade partidária. "Temos de respeitar a institucionalidade partidária, defender os partidos, e não fazer um processo sem fim de criação de partidos para acomodar interesses eleitorais", concluiu.

Sob pressão do Palácio do Planalto, a Câmara aprovou nesta quarta o texto-base do projeto de lei que limita o acesso de novos partidos ao Fundo Partidário e ao tempo de propaganda na TV e no rádio.

O resultado cria dificuldades, por exemplo, para a candidatura da ex-ministra Marina Silva, que quer formar um novo partido, a Rede. Também atrapalha as pretensões do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), pois quem migrar de legenda não poderá levar o tempo de TV.

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