Plantação de milho: segundo organismo das Nações Unidas, o projeto "ajudará a reduzir a pobreza, aumentará os ingressos e fortalecerá a resistência aos efeitos da mudança climática na agricultura" (Marcos Santos/USP Imagens)
Da Redação
Publicado em 28 de junho de 2013 às 14h11.
Roma - O Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) assinou nesta sexta-feira com o Brasil um acordo de US$ 40 milhões para melhorar a qualidade de vida dos granjeiros do Ceará, que contou com uma contribuição por parte da Espanha de US$ 8 milhões.
A contribuição espanhola acontece através do Fundo Espanhol de Co-financiamento para a Segurança Alimentar e, segundo o comunicado divulgado hoje, permitirá que o FIDA aumente a quantidade total de recursos disponíveis para melhorar a situação em zonas desfavorecidas dos Estados-membro das Nações Unidas.
"Embora a agricultura proporcione somente 6% do Produto Interno Bruto do Brasil, esta assinatura representa um papel estratégico e fundamental no desenvolvimento da economia do país e, além disso, combaterá a pobreza rural do estado do Ceará, que supera a média nacional", explicou o FIDA mediante a nota de imprensa.
Segundo este organismo especializado das Nações Unidas, "o novo projeto ajudará a reduzir a pobreza, aumentará os ingressos e fortalecerá a resistência aos efeitos da mudança climática na agricultura", algo que será alcançado mediante a formação dos granjeiros desta zona rural.
O projeto do FIDA se centrará também no desenvolvimento de uma produtividade sustentável, melhorar as linhas de comunicação desta zona e melhorar o acesso aos mercados enquanto realizam práticas agroecológicas e promovem o emprego de técnicas sustentáveis de aproveitamento dos recursos naturais.
Com este último pacto assinado hoje, o FIDA financiará nove projetos no Brasil, com um investimento total em torno dos US$ 234 milhões, um investimento que, segundo explicou a agência da ONU, já beneficia mais de 220 mil brasileiros.