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"Ficarei rica", disse brasileira sobre marido morto na Itália

Eles estavam em vias de separação e, segundo as investigações, o objetivo da mulher com o assassinato era herdar os bens do marido

Bandeira da Itália (Mario Tama/Getty Images)

Bandeira da Itália (Mario Tama/Getty Images)

Maurício Grego

Maurício Grego

Publicado em 6 de dezembro de 2017 às 10h36.

Última atualização em 6 de dezembro de 2017 às 10h37.

Gesonita Barbosa, a brasileira de 35 anos presa na Itália pelo assassinato de seu ex-marido, Antonio Olivieri, 50, havia dito a um amigo, por mensagem de texto, que a morte do esposo a tornaria "rica".

Por esse motivo, segundo a polícia, arquitetou com seu atual companheiro, Paolo Ginocchio, 45, um plano para assassinar Olivieri.

"Barbosa é uma mulher ávida por dinheiro e que nutria um profundo rancor em relação ao marido. É uma pessoa privada de escrúpulos, pronta a tudo e vingativa", diz a ordem de prisão assinada pela juíza de inquérito preliminar Franca Borzone.

A brasileira e Ginocchio foram presos nesta quinta-feira (5), acusados de homicídio agravado por premeditação - Barbosa teria ordenado a ação, e seu companheiro, executado. O crime ocorreu em 23 de novembro, em Sestri Levante, na província de Gênova, e Ginocchio foi filmado por câmeras de segurança armando uma emboscada contra a vítima.

Ele desligou a energia da casa de Olivieri e ficou aguardando ele aparecer para religar os disjuntores. Quando a vítima desceu as escadas, o assassino o atingiu com um golpe na cabeça e o matou.

Olivieri havia ameaçado a ex-esposa de morte várias vezes e tinha conseguido na Justiça a guarda de uma adolescente de 15 anos nascida do relacionamento entre a brasileira e outro homem e de um menino de 10, filho do casal.

Gesonita e Olivieri estavam em vias de separação e, segundo as investigações, o objetivo da mulher com o assassinato era herdar os bens do marido: duas casas, uma garagem e uma considerável conta bancária.

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