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FHC rebate acusações de Nestor Cerveró

FHC: "Se houve algo durante o meu governo, foi conduta imprópria do Delcídio, não corrupção organizada, como agora"


	FHC: "Se houve algo durante o meu governo, foi conduta imprópria do Delcídio, não corrupção organizada, como agora"
 (Renato Araujo/Agência Brasil/Agência Brasil)

FHC: "Se houve algo durante o meu governo, foi conduta imprópria do Delcídio, não corrupção organizada, como agora" (Renato Araujo/Agência Brasil/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 10 de dezembro de 2015 às 07h39.

São Paulo - O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) respondeu nesta quarta-feira, 9, em sua página no Facebook, às supostas acusações do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró de que o senador Delcídio Amaral (PT-MS) recebeu propina durante a gestão do tucano na Presidência da República (1995-2002).

"Se houve algo durante o meu governo, foi conduta imprópria do Delcídio, não corrupção organizada, como agora. Dele nada se sabia, tanto que em 2001 foi aceito pelo PT, e se elegeu Senador, depois foi candidato a governador do Mato Grosso do Sul. Derrotado pelo PSDB, virou líder da Dilma, sem que suspeitas fossem levantadas. Espero que as investigações se aprofundem e que se comprovado o fato, todos sejam punidos", afirmou FHC.

Conforme revelou o jornal O Estado de S. Paulo em sua edição do último dia 27, na conversa gravada por Bernardo Cerveró, filho de Nestor Cerveró, o senador, preso pela Polícia Federal, conta que, em um dos encontros com o banqueiro André Esteves, também preso, viu uma anotação manuscrita com o nome dele e o da empresa multinacional francesa Alstom na última página do acordo de delação de Nestor Cerveró, obtido pelo dono do BTG Pactual.

No diálogo, Delcídio demonstra surpresa e preocupação por ter se deparado com o manuscrito.

O senador já foi citado pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa como sendo destinatário de propinas da Alstom no período em que foi diretor de Gás e Energia da estatal, entre 1999 e 2001, no governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

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