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FHC questiona empate técnico triplo em São Paulo

Segundo ex-presidente, equilíbrio entre os três candidatos que estão à frente nas pesquisas em São Paulo está "um pouco exagerado"


	Fernando Henrique Cardoso: "Olha que eu conheço bem esse negócio de pesquisa. Nunca vi, deve ser um (caso) em um bilhão ter três candidatos com 26%. Eu duvido", afirmou
 (Branca Nunes/VEJA)

Fernando Henrique Cardoso: "Olha que eu conheço bem esse negócio de pesquisa. Nunca vi, deve ser um (caso) em um bilhão ter três candidatos com 26%. Eu duvido", afirmou (Branca Nunes/VEJA)

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Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2012 às 13h12.

São Paulo - O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse, após votar por volta das 11h30 no Colégio Sion, em Higienópolis (zona oeste da capital), que o equilíbrio entre os três candidatos que estão à frente nas pesquisas de intenção de voto na disputa pela prefeitura de São Paulo está "um pouco exagerado". "Olha que eu conheço bem esse negócio de pesquisa. Nunca vi, deve ser um (caso) em um bilhão ter três candidatos com 26%. Eu duvido", afirmou FHC.

Na pesquisa Ibope, divulgada ontem, tanto o candidato do PSDB, José Serra, quanto o petista Fernando Haddad e o candidato do PRB, Celso Russomano, aparecem com 26% das intenções de voto.

Quando perguntado sobre o peso do julgamento do esquema conhecido como mensalão nas eleições municipais deste ano, FHC respondeu "espero que seja grande". Ele classificou o julgamento como um marco histórico e disse que o Supremo Tribunal Federal (STF) está assumindo uma posição de vanguarda no País.

O ex-presidente comentou ainda as declarações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de que não está preocupado com o julgamento do mensalão. "Ele, como líder, tinha de estar preocupado. E não deveria ter feito o que ele fez, que é fingir que não houve mensalão", disse.

Sobre a participação da presidente Dilma Rousseff na campanha de Fernando Haddad, do PT, FHC afirmou: "Ela tem a decisão dela, ela é cidadã. Eu, quando estive na presidência, não fiz isso, porque acho que presidente é de todos os brasileiros".

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