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FHC precisa sair do palanque, rebate Mercadante

Ministro afirmou que após as eleições é necessário sair do palanque e ter discussões racionais


	Mercadante: "acho que é preciso, quando acaba a eleição, a gente sair do palanque, discutir as coisas com mais racionalidade"
 (José Cruz/ABr)

Mercadante: "acho que é preciso, quando acaba a eleição, a gente sair do palanque, discutir as coisas com mais racionalidade" (José Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2014 às 17h22.

Brasília - O ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, afirmou que após as eleições é necessário sair do palanque e ter discussões racionais, após ser questionado sobre a crítica do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, de que Dilma Rousseff está quebrando o País.

"Eu acho que é preciso, quando acaba a eleição, a gente sair do palanque, discutir as coisas com mais racionalidade, especialmente para quem foi governo e enfrentou dificuldades, lembrando que as crises enfrentadas no passado eram muito menores do que as que tem hoje", disse.

Mercadante afirmou que entende "esse tipo de intervenção", porque esteve muitos anos na oposição, mas argumentou que o Brasil tem bases sólidas.

Mercadante disse, ainda, que o governo Dilma está "pronto para comparar qualquer indicador".

"Para quem levou o país 3 vezes ao FMI, um governo que quebrou o País 3 vezes, entregou o Brasil com US$ 37 bilhões de reservas, hoje temos US$ 375 bilhões, somos um dos países com o maior volume de reservas cambiais entre as economias mais desenvolvidas do mundo", disse.

"Um governo que entregou o país com a segunda maior taxa de desemprego da economia mundial, só perdíamos para a Índia, a inflação a 12,5%, a taxa de juros a 25%, e a dívida pública a 60% do PIB.

A taxa de juros, hoje, é 11,25%, temos a menor taxa de desemprego da série histórica", enumerou.

Hoje, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso criticou duramente a presidente da República, Dilma Rousseff, ao comentar o envio de projeto de lei ao Congresso Nacional, pelo governo petista, para tentar driblar a meta fiscal.

"A Dilma falou que eu quebrei o País três vezes, não sei quando. Agora é ela quem está quebrando (o País)", disse.

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