Imagem de arquivo de Wilson Witzel: o governador eleito no Rio de Janeiro disse que não pretende pedir a prorrogação da intervenção federal
Da Redação
Publicado em 29 de outubro de 2018 às 07h04.
Última atualização em 29 de outubro de 2018 às 07h26.
Sem prorrogação da intervenção
O governador eleito do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), disse agora à noite que não pretende pedir a prorrogação da intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro, mas gostaria de continuar tendo o apoio das Forças Armadas no estado. “Pretendo aproveitar o legado da intervenção, afirmou. Witzel quer marcar um encontro com o interventor federal, general Braga Netto, para saber qual o apoio que o estado poderá continuar tendo. “Vou procurar o general Braga Netto para conversar com ele quais as principais diretrizes que estão hoje já alinhadas para que não sejam interrompidas em 2019”, afirmou. De acordo com Witzel, o Exército tem hoje no Rio mais de mil homens no patrulhamento da segurança pública.
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FHC e Alckmin não ligam
O governador eleito de São Paulo, João Doria, confirmou em entrevista à Globonews na manhã desta segunda-feira que ainda não recebeu ligações de Fernando Henrique Cardoso e de Geraldo Alckmin. Doria confirmou ter recebido ligação do candidato derrotado, Márcio França (PSB). Disse, ainda, ter conversado com o presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL) e que deve trabalhar em conjunto com os pesselistas em São Paulo.
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Uma frente de oposição?
Os 47 milhões de votos obtidos por Fernando Haddad no segundo turno dessa eleição presidencial não podem ser desperdiçados, e o PT precisa agir para colocá-lo para ocupar o posto de principal liderança da oposição, disseram à Reuters líderes petistas alinhados com o ex-candidato, mas o partido terá que se reorganizar internamente. Ainda que derrotado no segundo turno da eleição, Haddad, 55 anos, ex-prefeito de São Paulo, conseguiu levar o PT a um patamar de votos que, depois do desastre enfrentado pelo partido nos últimos anos, pouca gente acreditava que aconteceria. “Foi muito a personalidade dele, a capacidade dele de conversar com todo mundo, de romper barreiras”, disse uma das fontes.
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Celeridade do TSE
A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber, disse neste domingo (28) que a Justiça Eleitoral vai julgar com “celeridade” as ações contra as campanhas de Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) que buscam tornar os candidatos inelegíveis e até cassar os registros de suas candidaturas. “Com relação ao tempo de duração do processo, eu não tenho como dar o prognóstico. Vamos observar o devido processo legal, é o mantra que eu tenho repetido. O devido processo legal é assegurado constitucionalmente. Todas as ações de investigação judicial eleitoral comportam um período de instrução probatória (fase de coleta de provas) e o nosso corregedor, na condução do processo, vai aferir a necessidade das provas que demandarão maior ou menor tempo”, disse a presidente do TSE.
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Repercussão internacional
A vitória ontem do agora presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) sobre o petista Fernando Haddad é destaque de capa na edição desta segunda-feira de alguns dos principais jornais internacionais. Nos Estados Unidos, o jornal The New York Times afirma que “Em guinada à direita, eleitores no Brasil impulsionam populista” e aponta que o capitão reformado ganhou “facilmente”, num momento em que o País “rejeitou o status quo”. Seguindo a mesma linha, o The Wall Street Journal diz que “Vitória de conservador sinaliza forte guinada à direita no Brasil”. Na Europa, o assunto é a manchete principal do espanhol El País, com o título “Brasil elege extremista Bolsonaro como presidente por ampla maioria”. O britânico The Guardian, por sua vez, traz na capa uma grande foto de Bolsonaro dizendo que ele estava “prestes a conquistar o poder”, numa edição que ainda não trazia o resultado da eleição brasileira. Já o francês Le Figaro traz a chamada “Jair Bolsonaro vence a eleição presidencial”.
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Maduro e Bolsonaro
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, felicitou o Brasil pelas eleições e fez um apelo para que o presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), retome o caminho das relações diplomáticas com o país, mergulhado em uma grave crise política e econômica. “O governo bolivariano aproveita a ocasião para conclamar ao novo presidente eleito do Brasil a retomar, como países vizinhos, o caminho das relações diplomáticas de respeito, harmonia, progresso e integração regional, pelo bem-estar de nossos povos”, disse Caracas em nota publicada no Twitter pelo ministro das Relações Exteriores. O governo venezuelano ratificou seu compromisso de continuar trabalhando com o “irmão povo brasileiro na luta por um mundo mais justo, multicêntrico e pluripolar em que prevaleça a livre autodeterminação dos povos e a não-interferência nos assuntos internos”, segundo a nota.
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Avião cai com 188 na Indonésia
Os serviços de resgate encontraram os primeiros corpos entre os destroços do avião da Lion Air que caiu nesta segunda-feira no mar de Java com 188 pessoas a bordo, confirmou o chefe das operações de Emergência da Indonésia, Agus Hariono. Os cadáveres foram achados a cerca de 8 quilômetros a leste da península de Tanjung Karawang, lugar onde o avião acidentado desapareceu dos radares. A aeronave, um Boeing 737 com número de voo JT610, desapareceu dos radares 13 minutos depois de decolar do aeroporto de Jacarta às 6h20 (horário local, (20h20 de domingo em Brasília) com destino a Pangkal Pinang. Nesse momento, o aparelho sobrevoava o mar de Java, disse o diretor da agência nacional de emergência, Muhammad Syaugi, durante entrevista coletiva em Jacarta.