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FGV: preço de produto para ceia sobe acima da inflação

Cesta de 17 produtos ficou 12,25% mais cara entre dezembro de 2009 e novembro de 2010

Grandes "vilões" da inflação são as carnes, o vinho e as frutas, itens comuns na ceia de Natal (Germano Luders/EXAME)

Grandes "vilões" da inflação são as carnes, o vinho e as frutas, itens comuns na ceia de Natal (Germano Luders/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 2 de dezembro de 2010 às 14h19.

Rio de Janeiro - Os preços de produtos mais procurados para as festas de final de ano estão acima da inflação média do varejo, segundo levantamento especial sobre o tema feito pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Ao apurar a evolução de preços em uma lista de 18 produtos mais demandados para as ceias de Natal e de Ano Novo, a fundação informou que a inflação destes produtos acumulada em 12 meses até novembro foi de 12,15%, mais que o dobro da inflação média varejista do período, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Mercado (IPC-M), e que subiu 5,34%.

Ainda segundo a fundação, o aumento nos preços dos produtos para as ceias de final de ano também foi mais intenso do que a inflação média no varejo entre os preços dos alimentos, que acumula alta de 7,73% em 12 meses até novembro. A FGV informou ainda que a inflação dos produtos mais procurados para as ceias foi mais fraca no ano passado, com alta de 5,83% no acumulado em 12 meses até novembro de 2009.

Entre os destaques de aumentos de preço, em 12 meses até novembro, estão as elevações acumuladas em lombinho de suíno (14,99%), frango inteiro (10,21%) e pernil de suíno (9,71%), que estavam mostrando quedas de preço, respectivamente, de -9,58%, de -7,26%, e de -6,18% no acumulado em 12 meses até novembro de 2009.

A inflação das ceias de final de ano poderia ter sido mais intensa, não fosse o comportamento de preços de produtos em deflação, que contiveram em parte o impacto de aumento de preços. É o caso de bacalhau, que acumula queda de 4,15% em 12 meses até novembro deste ano, do frango especial, que registra queda de 8,55% em 12 meses até novembro de 2010, e da cebola, que acumula queda de 58,72% no mesmo período.

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