Brasil

FGV: inflação pelo IPC-S é de 1,06% na 2ª prévia do mês

Das 7 classes de despesa do indicador, 5 apresentaram acréscimos na variação dos preços

Escola mineira: grupo Educação teve o maior aumento nos preços, de 1,46% para 2,43% (Roberto Chacur/Exame.com)

Escola mineira: grupo Educação teve o maior aumento nos preços, de 1,46% para 2,43% (Roberto Chacur/Exame.com)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de janeiro de 2011 às 07h49.

Rio de Janeiro - A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) voltou a acelerar. É o que informou nesta segunda-feira, 17, a Fundação Getúlio Vargas (FGV), ao anunciar uma alta de 1,06% para o indicador até a quadrissemana encerrada em 15 de janeiro (segunda prévia do mês). O índice ficou acima do IPC-S imediatamente anterior, referente à quadrissemana terminada em 7 de janeiro, quando houve alta de 0,92%.

Das sete classes de despesa usadas para cálculo do IPC-S, cinco apresentaram acréscimos em suas taxas de variação de preços, da primeira para a segunda prévia do mês. Aumentos mais intensos nos preços de Educação, Leitura e Recreação (de 1,46% para 2,43%) e de Transportes (de 0,91% para 1,49%) foram determinantes para a taxa maior do IPC-S.

Segundo a FGV, no grupo Educação houve a influência do reajuste nos preços de cursos formais, de 1,93% para 3,81%. Já no caso de Transportes foram captados reajustes em tarifa de ônibus urbano, de 0,84% para 2,71%. Além das duas classes de despesa citadas, a FGV apurou aceleração de preços em Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,47% para 0,50%), Despesas Diversas (de 0,72% para 0,92%) e Alimentação (de 1,68% para 1,69%).

Os dois grupos restantes, entre os sete pesquisados pela FGV para cálculo do IPC-S, apresentaram desaceleração de preços, entre a primeira e a segunda quadrissemana de janeiro. É o caso de Habitação (de 0,24% para 0,22%) e de Vestuário (de 0,70% para 0,38%). Entre os produtos pesquisados, as mais expressivas altas de preço foram apuradas em tarifa de ônibus urbano, tomate (36,23%) e cenoura (33,57%). Já as mais expressivas quedas de preço foram registradas em limão (baixa de 22,63%), feijão carioquinha (queda de 15,73%) e quiabo (recuo de 13,30%).

Acompanhe tudo sobre:EmpresasFGV - Fundação Getúlio VargasInflaçãoPreços

Mais de Brasil

Quais são os impactos políticos e jurídicos que o PL pode sofrer após indiciamento de Valdermar

As 10 melhores rodovias do Brasil em 2024, segundo a CNT

Para especialistas, reforma tributária pode onerar empresas optantes pelo Simples Nacional

Advogado de Cid diz que Bolsonaro sabia de plano de matar Lula e Moraes, mas recua