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FGV: inflação pelo IPC-S é de 0,69% na 3ª prévia do mês

Maior avanço na escalada dos preços foi do grupo Alimentação, de 0,67% para 0,86%

Supermercado: apenas dois dos grupos do IPC-S tiveram desaceleração dos preços (Getty Images)

Supermercado: apenas dois dos grupos do IPC-S tiveram desaceleração dos preços (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 23 de março de 2011 às 08h47.

Rio de Janeiro - A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) ganhou força, segundo informou hoje a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O índice subiu 0,69% até a quadrissemana encerrada em 22 de março (terceira prévia do mês), o que indica uma aceleração ante a taxa de 0,64% da segunda prévia de março.

Das sete classes de despesa pesquisadas para cálculo do indicador, cinco apresentaram acréscimos em suas taxas de variação de preços, entre o IPC-S de até 15 de março para o indicador de até 22 de março (da segunda para a terceira prévia do mês). O avanço da inflação no grupo Alimentação (de 0,67% para 0,86%) foi a principal contribuição para a taxa maior do IPC-S na terceira prévia do mês. Segundo a FGV, nesta classe de despesa houve acelerações e quedas mais fracas de preços em produtos importantes, como hortaliças e legumes (de 5,51% para 6,65%) e carnes bovinas (de -2,80% para -2,33%).

Além da aceleração de preços dos alimentos, a FGV apurou taxas de inflação mais elevadas nos grupos Vestuário (de 0,59% para 0,89%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,62% para 0,64%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,15% para 0,25%) e Transportes (de 1,17% para 1,18%. As duas classes de despesa restantes apresentaram desaceleração de preços. É o caso de Habitação (de 0,52% para 0,47%) e Despesas Diversas (de 0,74% para 0,40%).

Entre os produtos pesquisados no varejo, a FGV informou que as altas mais expressivas no IPC-S de até 22 de março foram registradas em tomate (17,60%), batata-inglesa (16,37%) e aluguel residencial (0,75%). Já as mais expressivas quedas de preço foram apuradas em alcatra (recuo de 5,45%), contrafilé (baixa de 5,19%) e açúcar refinado (queda de 3,90%).

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