Brasil

FGV: inflação pelo IGP-10 fecha o ano em 11,16%

O resultado ficou dentro das previsões dos analistas do mercado financeiro

Inflação medida pelo IGP-10 aumentou  (Antonio Milena/Site Exame)

Inflação medida pelo IGP-10 aumentou (Antonio Milena/Site Exame)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de dezembro de 2010 às 07h43.

São Paulo - A inflação medida pelo Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) foi de 1,27% em dezembro, ante taxa de 1,16% em novembro, informou hoje a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O resultado ficou dentro das previsões dos analistas do mercado financeiro, que esperavam uma taxa entre 1,15% e 1,49% em dezembro. A mediana das previsões estava em 1,28%.

Com o resultado, a inflação medida pelo IGP-10 terminou 2010 com avanço de 11,16%, resultado bem diferente da evolução de preços em 2009, quando houve deflação de 1,68% - a primeira taxa negativa de variação de preços da história do índice, iniciado em 1993.

O IGP-10 é o primeiro indicador de inflação fechado em 2010. Este foi o maior resultado anual do IGP-10 desde o ano de 2004, quando o indicador subiu 12,42%. No caso dos três indicadores que compõem ao IGP-10, o Índice de Preços por Atacado - 10 (IPA-10) teve alta de 1,46% em dezembro, ante aumento de 1,49% em novembro.

Por sua vez, o Índice de Preços ao Consumidor - 10 (IPC-10) apresentou elevação de 1,05% em dezembro, quase o dobro do avanço de 0,62% em novembro. Já o Índice Nacional do Custo da Construção - 10 (INCC-10) subiu 0,49% em dezembro, ante aumento de 0,24% em novembro. O período de coleta de preços para o IGP-10 desse mês foi do dia 11 de novembro ao dia 10 de dezembro.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaCrescimento econômicoDados de BrasilDesenvolvimento econômicoInflação

Mais de Brasil

Moraes formaliza pedido de extradição de Zambelli da Itália para cumprimento de pena

Governo formaliza extinção do contrato de concessão da Rodovia do Aço com K-Infra por ineficiência

Trens, ônibus e aeroportos: Governo de SP lança nova Artesp para ampliar fiscalização de concessões

Lula perde para Bolsonaro e empata com outros 4 nomes da direita no 2º turno em 2026, diz Futura