Brasil

Feliciano volta a suspender e fechar sessão da CDH

Durante a troca de plenário, o deputado sustentou que a medida não ataca o acordo feito com os líderes partidários de manter abertas as reuniões


	Feliciano chegou para a reunião às 14h26, a sessão foi aberta às 14h33, quando o quórum foi alcançado, e às 14h39 Feliciano suspendeu a reunião e determinou a troca de sala
 (José Cruz/ABr)

Feliciano chegou para a reunião às 14h26, a sessão foi aberta às 14h33, quando o quórum foi alcançado, e às 14h39 Feliciano suspendeu a reunião e determinou a troca de sala (José Cruz/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de abril de 2013 às 16h28.

Brasília - Após seis minutos de tentativa de uma reunião aberta na Comissão de Direitos Humanos, o deputado pastor Marco Feliciano (PSC-SP) determinou a troca de plenário da sessão devido a protestos de manifestantes. A sessão continuará com as portas fechadas ao público para votação de requerimentos e projetos.

A entrada de manifestantes para a reunião que seria aberta foi selecionada pela Polícia Legislativa. Alguns manifestantes não conseguiram entrar. A porta principal da comissão ficou fechada e a maioria dos presentes dentro do plenário era de apoiadores de Feliciano. Mesmo assim, os dois grupos - contra e a favor - ficaram durante todo o tempo gritando palavras de ordem.

Feliciano chegou para a reunião às 14h26, a sessão foi aberta às 14h33, quando o quórum foi alcançado, e às 14h39, diante do barulho dos manifestantes, Feliciano suspendeu a reunião e determinou a troca de sala.

Nesta terça-feira (9), Feliciano recuou da decisão de fazer reuniões fechadas ao público, mas afirmou que retiraria manifestantes ou trocaria as sessões de plenário caso os protestos atrapalhassem o trabalho.

Durante a troca de plenário, o deputado sustentou que a medida não ataca o acordo feito com os líderes partidários de manter abertas as reuniões. Alguns deputados reclamaram que nem sequer conseguiram entrar no plenário da comissão. "A segurança está impedindo até deputado de entrar. É o fim da picada. É mentira que esta reunião está sendo aberta", disse o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ).

Cultos

Nesta quarta-feira, Marco Feliciano afirmou que não falará mais de política em cultos pelo bom andamento da Câmara e da comissão de Direitos Humanos.

"Para o bom andamento da Casa, eu disse que nos cultos não toco mais em assunto de política. Culto é lugar de falar de Jesus Cristo", disse Feliciano, após participar de reunião do PSC.

Acompanhe tudo sobre:DireitosGovernoPolítica no BrasilProtestos

Mais de Brasil

Quanto custa uma multa por não usar cinto de segurança?

Como obter o Auxílio-Doença pelo INSS?

Decisão de Moraes cita seis núcleos e os participantes de tentativa de golpe de Estado

CPI das Bets aprova convocação de Gusttavo Lima e convite a Felipe Neto