São Paulo – A corrida eleitoral pela Prefeitura de São Paulo em 2016 está cada vez mais concorrida e diversificada.
Após o apresentador José Luiz Datena, da Rede Bandeirantes, confirmar sua pré-candidatura pelo Partido Progressista (PP) em julho deste ano, a bola da vez é o pastor e deputado federal, Marco Feliciano.
Na manhã desta segunda-feira, o Partido Social Cristão (PSC), presidido pelo pastor Everaldo - ex-candidato à Presidência da República - se anunciou a candidatura de Feliciano. A decisão foi confirmada hoje pela assessoria de imprensa da legenda.
Conhecido por suas declarações polêmicas contra o casamento gay, Feliciano deve enfrentar nas eleições o atual prefeito, Fernando Haddad (PT), Celso Russomano (PRB), Datena (PP) e, possivelmente, a ex-petista Marta Suplicy pelo PMDB.
Além dos já anunciados, outros nomes são discutidos na pré-candidatura.
O empresário e jornalista João Doria Jr, o vereador Andrea Matarazzo e os deputados federais Ricardo Tripoli e Bruno Covas podem entrar na disputa pelo PSDB.
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1. Parlamentares acumulam 3 mil faltas nos primeiros meses do mandato
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1/22 (Luis Macedo / Câmara dos Deputados)
São Paulo - Durante o primeiro semestre de trabalho, os deputados federais somaram cerca de 3 mil faltas nas chamadas sessões deliberativas - quando os parlamentares se reúnem para aprovar ou rejeitar leis, medidas provisórias e Propostas de Emenda à Constituição. Um quarto dessas faltas não foi justificada. Levantamento feito por EXAME.com, a partir de dados disponíveis no site da
Câmara dos Deputados, mostra quem são os deputados que mais faltaram ao trabalho e quanto foi descontado de seus
salários por isso. Wladimir Costa (Solidariedade/PA), que exerce o quarto mandato na Câmara, é quem lidera a lista com apenas 21% de frequência. De fevereiro a julho, foram registradas 53 faltas, sendo que 47 delas foram justificadas.
Coleção de faltas O
ranking foi criado a partir do número de faltas justificadas e não justificadas no período de 1° de fevereiro a 16 de julho. O resultado dessa soma foi comparado ao número de dias em que houve sessões deliberativas - 67, no total. No caso de suplentes que assumiram o cargo posteriormente ou de deputados que ficaram afastados em algum momento, a conta foi feita tendo como base o número de dias nos quais eles deveriam estar presentes. Outra informação que aparece na lista é o valor que cada parlamentar perdeu por não comparecer ao trabalho. Pelas regras da Câmara, apenas as faltas não justificadas podem ser descontadas no holerite dos deputados - respeitando o limite máximo de 62,5% do salário, que atualmente é de 33.763 mil reais. Os valores são referentes ao período de fevereiro a junho e foram obtidos por EXAME.com por meio da Lei de Acesso à Informação.
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2. 1° Wladimir Costa (Solidariedade/PA)
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2/22 (Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados/Reprodução)
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3. 2° Adalberto Cavalcanti (PTB/PE)
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3/22 (Maryanna Oliveira/Câmara dos Deputados)
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4. 3° Hidekazu Takayama (PSC/PR)
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4/22 (Gabriela Korossy/Câmara dos Deputados)
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5. 4° Paulo Maluf (PP/SP)
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5/22 (Beto Oliveira/Câmara dos Deputadores)
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6. 5° Edmar Arruda (PSC/PR)
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6/22 (Gustavo Lima/Câmara dos Deputados)
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7. 6° Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB/SP)
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7/22 (Luis Macedo / Câmara dos Deputados)
* Em relação aos 64 dias nos quais o deputado deveria estar presente
**De fevereiro a junho
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8. 7° Sergio Zveiter (PSD/RJ)
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8/22 (Luis Macedo/Agência Câmara)
* Em relação aos 64 dias nos quais o deputado deveria estar presente
**De fevereiro a junho
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9. 8° Marcos Soares (PR/RJ)
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9/22 (Luis Macedo / Câmara dos Deputados)
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10. 9° Claudio Cajado (DEM/BA)
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10/22 (Luis Macedo / Câmara dos Deputados)
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11. 10° Dr. Sinval Malheiros (PV/SP)
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11/22 (Acervo/Câmara dos Deputados)
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12. 11° Simão Sessim (PP/RJ)
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12/22 (Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados)
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13. 12° Carlos Bezerra (PMDB/MT)
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13/22 (Gustavo Lima/Câmara dos Deputados)
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14. 13° Luiza Erundina (PSB/SP)
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14/22 (Gustavo Lima/Câmara dos Deputados)
* De fevereiro a junho Veja a opinião do gabinete da deputada sobre o assunto: "A deputada federal Luiza Erundina (PSB-SP) foi levada para a Unidade de Tratamento Intensivo do Incor, em São Paulo, em 23 de abril, após passar mal devido a uma crise hipertensiva e um edema pulmonar agudo. Ela permaneceu na UTI por alguns dias e, quando liberada da unidade de saúde, precisou ficar em observação e repouso para novos exames e a recuperação completa. Erundina retomou os trabalhos na Câmara dos Deputados no dia 24 de junho, depois de alta médica. A deputada não faltou nenhuma sessão deliberativa além daquelas em que estava de atestado de saúde".
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15. 14° Valdir Rossoni (PSDB/PR)
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15/22 (Alexssandro Loyola/PSDBnaCâmara)
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16. 15° Janete Capiberibe (PSB/AP)
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16/22 (Gabriela Korossy/Câmara dos Deputados)
* De fevereiro a junho
Veja a opinião do gabinete da deputada sobre o assunto: "As ausências da deputada federal Janete Capiberibe (PSB/AP) nas Sessões Deliberativas da Câmara dos Deputados no 1º Semestre se devem a afastamento para tratamento de saúde, justificadas por atestado referendado por junta médica. Janete sofreu um acidente doméstico, dia 03 de Julho, com grave lesão no joelho. Passou por cirurgia e está em recuperação, em Brasília".
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17. 16° Ezequiel Teixeira (Solidariedade/RJ)
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17/22 (Antônio Barbosa da Silva/Solidariedade)
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18. 17° Sergio Brito (PSD/BA)
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18/22 (Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados)
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19. 18° Vinicius Gurgel (PR/AP)
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19/22 (Acervo/Câmara dos Deputados)
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20. 19° Silas Brasileiro (PMDB/MG)
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20/22 (Marcelo Brandt/Câmara dos Deputados)
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21. 20° Fernando Francischini (Solidariedade/PR)
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21/22 (Lucio Bernardo Jr. / Câmara dos Deputados/Agência Câmara)
* Em relação aos 25 dias nos quais o deputado deveria estar presente
**De fevereiro a junho
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22. Veja agora quais foram os deputados que mais faltaram sem motivo
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22/22 (Agência Brasil)