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Feliciano não será mais presidente da CDH em 2014

Quem reconhece é ele próprio. Em tom de despedida, deputado afirmou que PT e novo partido deverão ficar com a Comissão de Direitos Humanos em 2014


	Marco Feliciano em reunião da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM): “um raio não cai duas vezes no mesmo lugar"
 (Luis Macedo/Câmara dos Deputados)

Marco Feliciano em reunião da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM): “um raio não cai duas vezes no mesmo lugar" (Luis Macedo/Câmara dos Deputados)

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Da Redação

Publicado em 19 de dezembro de 2013 às 13h46.

São Paulo – Após um dos anos mais movimentados de sua história, sob a batuta de Marco Feliciano (PSC-SP), a Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara deve ganhar um novo presidente em 2014. Feliciano não será reconduzido ao cargo em nova eleição – como reconheceu ele próprio.

“Um raio não cai duas vezes no mesmo lugar. Espero que o PT dê mais valor agora à essa comissão, que eles abandonaram”, afirmou ele nesta quarta-feira, segundo o jornal O Globo.

Após toda a mídia conquistada pela CDHM, Feliciano está ciente de que o PT – historicamente o partido com atuação dentro da comissão e que várias vezes ocupou a presidência – não vai deixar o espaço vago novamente, como fez no início de 2013.

Além disso, segundo o próprio Feliciano, o Solidariedade, sigla recém-criada, quer espaço no grupo.

Assim, o próprio PSC não sabe se terá um pedaço da força que teve este ano. O partido, formado na maioria por evangélicos, dominou a comissão e votou vários temas considerados antigays.

A sessão de ontem foi a despedida de Feliciano do cargo. Quando a comissão se reunir novamente, em fevereiro de 2014, terá de eleger um novo representante.

“Essa comissão agora vai ser disputada. Colocamos os direitos humanos na pauta das pessoas”, disse ele, ainda segundo O Globo.

O deputado e pastor já adiantou que, apesar de ter chegado a cogitar uma vaga no Senado, deverá mesmo tentar novo mandato na Câmara.

A seguir, alguns dos tuítes publicados por ele na noite de ontem, em tom de despedida.

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