Esta edição do evento conta com mais de 760 construtoras, quase 400 imobiliárias e 460 correspondentes do banco (Antonio Cruz/AGÊNCIA BRASIL)
Da Redação
Publicado em 5 de maio de 2012 às 14h38.
São Paulo - A oitava edição do Feirão da Casa Própria da Caixa Econômica Federal (CEF) movimentou R$ 886,095 milhões ontem (4), em seu primeiro dia de negócios (até as 20h), de acordo com dados divulgados há pouco pela assessoria de imprensa do banco. O montante se refere a contratos assinados e encaminhados em Belo Horizonte, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e Brasília, cidades onde ocorre a primeira etapa do evento, que vai até amanhã, domingo (6). No primeiro dia, 46,2 mil pessoas passaram pelos locais de exposição.
Outras oito cidades ainda vão receber o feirão: Curitiba, Fortaleza e São Paulo, de 18 a 20 de maio; Uberlândia (MG), Campinas (SP) e Porto Alegre, de 25 a 27 de maio; e por fim Belém e Florianópolis, de 8 a 10 de junho.
Esta edição do evento conta com mais de 760 construtoras, quase 400 imobiliárias e 460 correspondentes do banco. O feirão promete estimular a aquisição da casa própria pelas famílias, ao oferecer mais de 430 mil imóveis novos, usados e na planta. Segundo a Caixa, a última edição do evento movimentou R$ 10 bilhões em negócios assinados e encaminhados.
Juros reduzidos
O feirão de imóveis deste ano ocorre após a Caixa anunciar a redução em até 21% nas taxas de juros do financiamento imobiliário, que passaram a valer desde ontem (4), mesmo dia de abertura do evento.
Pelas novas regras, para imóveis dentro do Sistema Financeiro de Habitação (SFH), os juros caíram de 10% para 9% ao ano para o público geral; e de 8,9% para 8,4% ao ano para cliente com "relacionamento" (conta com cheque especial e cartão de crédito).Também foi criada uma taxa especial, de 7,9%, para o cliente que recebe salário no banco.
Para imóveis fora do SFH, os juros baixaram de 11% para 10% ao ano para o público geral; e de 10,5% para 9,2% ao ano para cliente com relacionamento. Cliente que recebe salário no banco pagará taxa de 9%.
A decisão do banco público beneficiou também novos contratos para empréstimos com recursos do FGTS, com redução de cerca de 0,5 ponto porcentual na taxa anual. Para imóveis de até R$ 170 mil, dentro das regras do FGTS, na faixa de renda acima de R$ 3.100, a taxa efetiva máxima do financiamento imobiliário caiu de 8,4% para 7,9% ao ano, para clientes que recebem salário no banco. Se o cliente for cotista do FGTS, os juros caem de 7,9% para 7,4% ao ano.