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PSB adia reunião com aliados, mas mantém anúncio de Marina

Reunião do PSB com partidos aliados só ocorrerá após anunciar a candidatura de Marina Silva em substituição a Eduardo Campos


	Marina Silva e Eduardo Campos em material de campanha do PSB
 (REUTERS/Ueslei Marcelino)

Marina Silva e Eduardo Campos em material de campanha do PSB (REUTERS/Ueslei Marcelino)

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Da Redação

Publicado em 19 de agosto de 2014 às 17h11.

Brasília - O PSB só reunirá os partidos da coligação na quinta-feira, após anunciar a candidatura de Marina Silva à Presidência em substituição a Eduardo Campos, que morreu num acidente aéreo na semana passada, disse nesta terça-feira o presidente da legenda, Roberto Amaral.

Inicialmente, havia previsão de consultar os demais partidos da aliança --PPS, PPL, PRP, PHS e PSL-- nesta terça-feira, mas Amaral está em Recife, onde também encaminha um novo nome do partido para o posto de vice-presidente na chapa.

“Nós só vamos conversar com os aliados na quinta-feira. Havia previsão de ser hoje (terça), mas eu tive que ficar aqui em Recife”, disse Amaral por telefone à Reuters.

Lá na capital pernambucana, ele também participa da missa de sétimo dia em homenagem a Eduardo Campos, que morreu tragicamente num acidente aéreo em Santos, na última quarta-feira.

Questionado, Amaral descartou a possibilidade de adiar o anúncio da candidatura de Marina. “A candidatura será anunciada amanhã (quarta-feira) impreterivelmente”, afirmou.

O presidente do PSB, porém, admitiu que a escolha do vice pode ser adiada. “Pode ser (adiado esse anúncio), mas a candidatura à Presidência será anunciada.”

Além de Amaral, também estão em Recife o secretário-geral do partido, Carlos Siqueira, e o líder da bancada do PSB na Câmara, Beto Albuquerque (RS), que vem sendo apontado como o nome mais cotado para assumir a vaga de vice ao lado de Marina.

Amaral descartou também a possibilidade de Marina ter que assinar um documento assumindo compromissos políticos que tinham sido acordados por Campos.

“Nós não vamos fazer exigências a Marina. Eu posso emitir uma carta com informações sobre a nova composição da chapa, mas não um documento com compromissos ou exigências”, comentou Amaral.

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