11. Farmacêuticos (Loic Venance/AFP)
Da Redação
Publicado em 15 de março de 2012 às 08h36.
Última atualização em 11 de outubro de 2016 às 11h43.
São Paulo - A Fapesp e o laboratório Glaxo SmithKline-Brasil (GSK) lançam chamada de propostas de pesquisas no âmbito do acordo de cooperação assinado em 28 de fevereiro pelas instituições.
O acordo permitirá um aporte de recursos de até US$ 600 mil, com valor máximo para cada projeto aprovado limitado a US$ 200 mil, compartilhados em partes iguais por GSK e FAPESP, para apoio a pesquisas na área da Saúde desenvolvidas no Estado de São Paulo.
As áreas prioritárias para o desenvolvimento de pesquisas colaborativas incluem temas como doenças respiratórias, metabólicas, infecciosas, inflamatórias e imunologia, além de doenças tropicais e negligenciadas e das chamadas doenças raras, que afetam um pequeno número de pessoas e cujas características são pouco conhecidas.
Outros temas e subtemas relevantes para a saúde pública no Brasil, incluindo sua aplicação no desenvolvimento de novos fármacos, também poderão ser objeto dos projetos, de acordo com necessidades verificadas por um comitê gestor da cooperação formado por membros das duas instituições.
O objetivo da chamada é promover projetos de pesquisa que conduzam a novos conhecimentos, contribuindo para a construção de competências científicas e tecnológicas na área da saúde, gerando resultados que potencialmente possam levar a aplicações com valor de mercado nas áreas contempladas.
Poderão apresentar projetos os pesquisadores vinculados a instituições de ensino superior e de pesquisa, públicas e privadas, no Estado de São Paulo. Serão aplicadas condições do Programa de Apoio à Pesquisa em Parceria para Inovação Tecnológica (PITE) da FAPESP. Os projetos de pesquisa serão recebidos até o dia 14 de maio.
A colaboração entre a Fapesp e a GSK Brasil ocorre no âmbito do projeto “Trust in Science”, iniciativa internacional da Glaxo SmithKline que prevê investimentos de R$ 3 milhões em acordos de cooperação subsequentes com a FAPESP e também com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).