Depois do recorde de outubro, o endividamento das famílias brasileiras caiu em novembro, conforme revelou hoje (30) o Banco Central.
De acordo com o órgão, em novembro as famílias deviam 45,8% da renda acumulada em 12 meses, contra 46,03% no mês anterior.
Também caíram a proporção dos gastos com juros e com amortização das dívidas.
Os gastos com juros passaram de 9,05% para 8,91% da renda de outubro para novembro. A amortização – pagamento da parte principal da dívida – reduziu de 12,52% para 12,32%.
Diferentemente do endividamento total, as despesas com juros e amortização estão caindo há mais tempo. O pagamento de amortizações bateu recorde em outubro de 2011, alcançando 14,24% da renda.
Os gastos com juros atingiram o maior valor da história em março de 2012, quando somaram 9,22%.
Ao desconsiderar as dívidas com financiamentos imobiliários, o endividamento das famílias correspondeu, em novembro, a 28,06% da renda acumulada em 12 meses, queda em relação a outubro (28,39%).
O nível mais elevado desse indicador, sem o crédito imobiliário, foi registrado em agosto de 2012 (31,51 %).
Desde janeiro de 2005, o Banco Central mede a dívida das famílias brasileiras. No início da série história, o endividamento correspondia a 18,39% da renda. Sem o crédito imobiliário, a proporção caía para 15,29%.
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1. Pode colocar no crédito
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1/10 (Dado Galdieri)
São Paulo - 63% das famílias brasileiras tem dívidas,
de acordo com a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (
FecomercioSP). A média esconde uma variação grande entre as regiões: o nível de endividamento vai de 46% em
Goiânia a 87% em
Curitiba. Já o valor médio das dívidas por famíla fica entre R$ 711 em
Fortaleza e R$ 3.298 em
Vitória. O comprometimento da renda está em 30%, a
inadimplência de curto prazo é de 6,6% e o
crédito para pessoa física corresponde a 17% do PIB - níveis considerados seguros pela Federação. Isso sugere que empréstimos ainda tem espaço para crescer e impulsionar a economia, desde que feitos de forma segura e sustentável. Veja a seguir quais são as 9 capitais onde a porcentagem de famílias com dívidas foi mais alta em 2013:
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2. 1. Curitiba, Paraná: 87% das famílias
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2/10 (Embratur/Fotos Públicas)
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3. 2. Florianópolis, Santa Catarina: 86% das famílias
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3/10 (Flickr/Tiago Vidal Dutra)
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4. 3. Brasília, Distrito Federal: 84% das famílias
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4/10 (Divulgação/Embratur)
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5. 4. Belém, Pará: 78% das famílias
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5/10 (Renato Ribeiro/Flickr/Creative Commons)
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6. 5. Palmas. Tocantins: 78% das famílias
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6/10 (Embratur)
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7. 6. João Pessoa, Paraíba: 75% das famílias
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7/10 (Divulgação / Cacio Murilo)
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8. 7. Maceió, Alagoas: 74% das famílias
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8/10 (Divulgação/ Prefeitura de Maceió)
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9. 8. Natal, Rio Grande do Norte: 74% das famílias
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9/10 (Divulgação/Embratur)
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10. 9. Rio Branco, Acre: 69% das famílias
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10/10 (Divulgação/Embratur)