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Família de Juliana Marins informa que pediu nova autópsia no corpo da jovem morta na Indonésia

Mariana Marins, irmã de Juliana, contou numa postagem na internet que o pedido foi feito à Defensoria Pública da União, com a ajuda da prefeitura de Niterói.

Juliana Marins: brasileira morreu após quatro dias de espera por resgate na Indonésia  (resgatejulianamarins/Instagram)

Juliana Marins: brasileira morreu após quatro dias de espera por resgate na Indonésia (resgatejulianamarins/Instagram)

Agência o Globo
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Agência de notícias

Publicado em 30 de junho de 2025 às 11h25.

A família de Juliana Marins, a jovem que morreu aos 26 anos, durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, pediu uma nova autópsia do corpo. Por meio de uma postagem feita na página do instagram criada para divulgar o caso, Mariana Marins, irmã de Juliana, contou que o pedido foi feito à Defensoria Pública da União (DPU-RJ), com a ajuda da prefeitura de Niterói.

"Com auxilio da GGIM da Prefeitura de Niterói, acionamos a Defensoria Pública da União (DPU-RJ), que imediatamente fez o pedido na Justiça Federal solicitando uma nova autópsia no caso da minha irmã, Juliana Marins. Acreditamos no Judiciário Federal e esperamos uma decisão positiva nas próximas horas", postou a irmã de Juliana.

A autópsia no corpo de Juliana, feita no Hospital Bali Mandara, em Denpasar, na Indonésia, na última sexta-feira concluiu que a causa da morte foi trauma, com fraturas, lesões em órgãos internos e hemorragia intensa. De acordo com o médico legista Ida Bagus Alit, responsável pelo procedimento, a morte ocorreu 20 minutos após o trauma, mas ainda não está claro qual das quedas foi fatal.

Drama em meio ao luto

Em meio à dor, a família enfrenta dificuldade no processo de repatriação do corpo. A falta de previsão seria devido a alterações no voo que traria o corpo até o Galeão na noite de ontem.

Mariana Marins usou as redes sociais para cobrar a companhia aérea Emirates pelo atraso no traslado. De acordo com a irmã de Juliana, os restos mortais não foram embarcados sob a alegação de superlotação no bagageiro.

"O voo que traria Juliana já estava confirmado, estando tudo pago e acertado, sairia de Bali no domingo, às 19h45. Porém, misteriosamente, o bagageiro ficou “lotado”, e a Emirates disse que só traria Juliana em outro voo se fosse até São Paulo. Que não se responsabilizaria pela chegada dela ao Rio. Está muito difícil", lamentou Mariana Marins, ao GLOBO.

A empresa informou que apura o caso.

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