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Faltas de docentes e alunos nas escolas estaduais de SP não serão contadas

Segundo governo de SP, o abastecimento de alimentos das escolas está normalizado, mas as diretorias de ensino devem "se adequar" à realidade dos municípios

Lousa e giz em sala de aula de escola (Marcos Santos/USP Imagens/Divulgação)

Lousa e giz em sala de aula de escola (Marcos Santos/USP Imagens/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 27 de maio de 2018 às 20h34.

São Paulo - A Secretaria Estadual de Educação de  São Paulo orientou as diretorias de ensino a não considerar as faltas de professores e alunos nesta segunda-feira, 28, por causa dos reflexos da greve dos caminhoneiros. Elas devem oferecer a opção de compensação de ausência, caso necessário.

Segundo a secretaria, o abastecimento de alimentos das escolas está normalizado, mas as diretorias de ensino devem "se adequar" à realidade dos municípios. A secretaria diz ainda que todo o conteúdo perdido deverá ser reposto.

Em outros Estados, as aulas da rede pública também foram suspensas. É o caso da rede estadual de Minas Gerais, que já havia suspendido as aulas na sexta-feira, 25. Em Santa Catarina, das 1.073 escolas públicas, 80 não terão aulas regulares em razão da falta de combustível para o transporte escolar ou por dificuldades no fornecimento de alimentação.

Algumas universidades também anunciaram a suspensão das atividades acadêmicas, como a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Universidade Estadual (Udesc) e as particulares Estácio de Sá e Univali.

Na sexta-feira, 25, ao menos 11 universidades públicas também suspenderam parcial ou totalmente as atividades acadêmicas e administrativas. Em oito instituições, as aulas foram canceladas e em outras duas, a reitoria recomendou que os professores não aplicassem atividades de avaliação.

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