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Falta de água faz caminhão-pipa ficar até 275% mais caro

O valor cobrado pelo serviço ficou entre R$ 600 e R$ 1.500, bem acima do praticado antes (R$ 400)


	Caminhão-pipa: com o aumento da demanda, a maior parte das transportadoras não tem conseguido atender a todas as solicitações de entrega
 (Simoesluciano/WikimediaCommons)

Caminhão-pipa: com o aumento da demanda, a maior parte das transportadoras não tem conseguido atender a todas as solicitações de entrega (Simoesluciano/WikimediaCommons)

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Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2014 às 10h23.

São Paulo - O aumento dos casos de falta d'’água na cidade de São Paulo fez o preço do serviço de caminhões-pipa disparar nesta semana. O Estado fez uma cotação com seis transportadoras de água da região metropolitana e constatou aumentos que vão de 50% a 275%.

O valor cobrado pelo serviço ficou entre R$ 600 e R$ 1.500, bem acima do que era praticado até segunda-feira, em torno de R$ 400.

Entre os fornecedores questionados, apenas um manteve o preço abaixo da média anterior, cobrando R$ 375. A todos, foi solicitado o mesmo orçamento: um caminhão-pipa com 15 mil litros de água para ser entregue na região central da cidade. "O número de pedidos dobrou nos últimos 15 dias", admite um gerente.

Com o aumento da demanda, a maior parte das transportadoras não tem conseguido atender a todas as solicitações de entrega e muitas precisam ser agendadas. "Anteriormente, o principal cliente era Guarulhos (que vive racionamento), mas há dez dias o maior número de entregas passou a ser no centro de São Paulo", afirma o gerente.

A empresa em que trabalha tem capacidade para realizar 32 entregas por dia, mas o número de pedidos diários chega a 80.

Prejuízo

Proprietário de um restaurante na região de Santana, zona norte de São Paulo, Ivan Debastiani reclama. "Há um mês e meio, eu pagava R$ 600 por 10 mil litros de água. Hoje, pago R$ 1.200", afirma. "Cada caminhão-pipa dura três dias, imagina o prejuízo."

Ele afirma já ter feito cinco reclamações pessoais e outras dez por telefone para a Sabesp, mas não obteve resposta. "Já perdi a esperança de que resolvam."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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