Brasil

Fachin toma posse no enfatiza caráter constitucional do STF

O jurista tomou posso como ministro do STF em uma breve cerimônia sem a presença de Dilma, e defendeu tendência da Corte de se ater a temas constitucionais


	O jurista Luiz Edson Fachin: ministro do Supremo Tribunal Federal
 (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O jurista Luiz Edson Fachin: ministro do Supremo Tribunal Federal (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de junho de 2015 às 20h46.

Brasília - O jurista Luiz Edson Fachin tomou posse nesta terça-feira como ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) em uma breve cerimônia sem a presença da presidente Dilma Rousseff, e defendeu tendência da Corte de se ater a temas constitucionais.

Fachin, que teve sua indicação ao STF aprovada pelo Senado em maio, assume a cadeira vaga desde a aposentadoria do ex-ministro Joaquim Barbosa, em julho do ano passado.

Com sua posse no tribunal, o Supremo volta a atuar com a composição completa, de 11 ministros, o que não ocorria desde que Barbosa se aposentou espontaneamente da corte.

“Eu diria que as questões mais complexas nesse momento são aquelas que realçam a missão do Supremo como corte constitucional”, disse o novo ministros a jornalistas após a cerimônia ao ser questionado quais os casos mais importantes que teria de julgar.

“É fundamental, no meu modo de ver, prosseguir nesta caminhada que o Supremo já tem se postado de se afirmar cada vez mais como corte constitucional, valorizando os juízos de primeiro grau, valorizando os tribunais estaduais e dando à jurisprudência brasileira segurança jurídica e estabilidade que precisa.”

Fachin já inicia os trabalhos no STF na quarta-feira, e será responsável pela condução de cerca de 1.500 processos. A posse de Fachin, que não discursou, mas falou à imprensa após a cerimônia, foi prestigiada pelo vice-presidente da República, Michel Temer, e pelos presidentes da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

A indicação do agora novo ministro por Dilma provocou polêmica no Congresso Nacional pela sua proximidade com movimentos sociais e pelas posições vistas como liberais em Direito de Família.

Fachin, de 57 anos, teve de passar por uma sabatina de mais de 10 horas na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, antes de seu nome ser aprovado pelo colegiado e, posteriormente, pelo plenário da Casa.

Acompanhe tudo sobre:Dilma RousseffJustiçaPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos TrabalhadoresSupremo Tribunal Federal (STF)

Mais de Brasil

Dino cobra de 10 estados relatório explicando as razões por trás dos altos indíces de incêndios

STF retoma julgamento sobre ampliação do foro privilegiado; mudança pode impactar casos de Bolsonaro

Banco Central comunica vazamento de dados de 150 chaves Pix cadastradas na Shopee

Poluição do ar em Brasília cresceu 350 vezes durante incêndio