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Fachin retira de Moro investigação sobre caixa 2 de Skaf

Ação envolve a investigação sobre caixa dois com supostos recursos da Odebrecht na campanha ao governo de SP do atual presidente da Fiesp, Paulo Skaf

Edson Fachin: ministro do STF mandou para a Justiça Federal paulista a investigação sobre Paulo Skaf (Adriano Machado/Reuters)

Edson Fachin: ministro do STF mandou para a Justiça Federal paulista a investigação sobre Paulo Skaf (Adriano Machado/Reuters)

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Reuters

Publicado em 22 de junho de 2017 às 14h58.

Brasília - O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu retirar das mãos do juiz federal Sérgio Moro, do Paraná, e mandar para a Justiça Federal paulista uma investigação sobre caixa dois com supostos recursos da Odebrecht na campanha ao governo de São Paulo do atual presidente da Federação das Indústrias do Estado de SP (Fiesp), Paulo Skaf.

Segundo a delação feita por Marcelo Odebrecht, houve um repasse da empreiteira no valor de 2,5 milhões de reais para a campanha de Skaf e de 14 milhões de reais para o ex-ministro petista Antonio Palocci a pedido de Benjamin Steinbruch, na qualidade de presidente da CSN.

Marcelo Odebrecht disse que esses valores foram repassados pelo chamado setor de propina da Odebrecht e não foram registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Segundo ele, os recursos foram destinados porque Steinbruch havia feito compromissos com Skaf e Palocci.

Após provocação de advogados de Skaf e Steinbruch, Fachin reviu sua decisão inicial de abril que determinou o envio do caso para o juiz Sérgio Moro. O ministro determinou agora que não há ligação direta desses repasses com a operação Lava Jato, tocada por Moro.

"Tratando-se, portanto, de supostos fatos que se passaram na cidade de São Paulo, deve a cópia do termo de depoimento ser remetida à Seção Judiciária de São Paulo para as providências cabíveis", determinou Fachin, em decisão de terça-feira.

 

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