Brasil

Fachin libera denúncia sobre Temer à Câmara dos Deputados

A decisão foi tomada pelo ministro após a decisão do plenário do Supremo, que autorizou o envio da denúncia por 10 votos a 1

Fachin: o rito pode ser cumprido ainda hoje (José Cruz/Agência Brasil)

Fachin: o rito pode ser cumprido ainda hoje (José Cruz/Agência Brasil)

AB

Agência Brasil

Publicado em 21 de setembro de 2017 às 18h36.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin liberou hoje (21) o envio à Câmara dos Deputados da segunda denúncia apresentada pelo então procurador-geral da República Rodrigo Janot contra o presidente Michel Temer.

A decisão foi tomada pelo ministro após a decisão do plenário que autorizou o envio por 10 votos a 1.

A formalidade será cumprida pela presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia, que deverá determinar ao diretor-geral do Supremo o envio da comunicação ao gabinete do presidente da Casa, Rodrigo Maia. O rito pode ser cumprido ainda hoje.

No julgamento, os ministros seguiram entendimento do relator do caso, ministro Edson Fachin, no sentido de que cabe ao Supremo encaminhar a denúncia sobre o presidente diretamente à Câmara dos Deputados, sem fazer nenhum juízo sobre as acusações antes da deliberação da Casa sobre o prosseguimento do processo no Judiciário.

O entendimento do Supremo contraria pedido feito pela defesa de Temer, que pretendia suspender o envio da denúncia para esperar o término do procedimento investigatório, iniciado pela PGR, para apurar ilegalidades no acordo de delação da JBS, além da avaliação de que as acusações se referem a um período em que o presidente não estava no cargo, fato que poderia suspender o envio.

Acompanhe tudo sobre:Câmara dos DeputadosEdson FachinGoverno TemerJBSMDB – Movimento Democrático BrasileiroMichel TemerPolítica no BrasilPolíticos brasileiros

Mais de Brasil

Em defesa da soberania, Lula diz que big techs terão que respeitar leis brasileiras

Lula chama tarifas de Trump de 'chantagem inaceitável' e critica oposição: 'traidores da pátria'

Licença-paternidade deveria ser de ao menos 30 dias, diz entidade

Lula diz que Brasil busca diálogo sobre tarifaço, mas não aceitará imposições de Trump