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Fachin envia para julgamento recurso que pode tornar Lula elegível

Ainda não há data para que o recurso seja analisado pelo plenário virtual, modalidade de julgamento em que os ministros do STF votam remotamente

Fachin enviou hoje, 11, para julgamento no plenário virtual um recurso da defesa de Lula (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Fachin enviou hoje, 11, para julgamento no plenário virtual um recurso da defesa de Lula (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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Reuters

Publicado em 11 de setembro de 2018 às 12h28.

Última atualização em 11 de setembro de 2018 às 13h02.

Brasília - O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), enviou na manhã desta terça-feira para julgamento no plenário virtual da corte um recurso da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que pretende suspender os efeitos da condenação em segundo grau no processo do tríplex do Guarujá (SP), pedido esse que, se aceito, poderia garantir ao petista condição de concorrer ao Palácio do Planalto e livrá-lo da prisão.

Ainda não há data para que o recurso seja analisado pelo plenário virtual do Supremo, modalidade de julgamento em que os ministros do STF votam remotamente. Assim que o julgamento for iniciado, os ministros têm sete dias para darem seus votos.

Na semana passada, Fachin já havia rejeitado pedido de liminar, apresentado pela defesa do ex-presidente, para suspender efeitos da condenação no processo do tríplex e que também poderia dar ao petista condição de concorrer ao Palácio do Planalto. Lula foi barrado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com base na Lei da Ficha Limpa.

Nesta tarde, o PT deve anunciar, em Curitiba, a substituição de Lula pelo candidato a vice-presidente, Fernando Haddad, como cabeça de chapa.

Ao barrar a candidatura do ex-presidente, por ter sido condenado por um órgão colegiado da Justiça por corrupção e lavagem de dinheiro, o TSE deu até esta terça para a substituição do candidato.

O próprio Haddad confirmou que haverá um pronunciamento às 15h. Na véspera, apesar de todas as garantias de que iria resistir, Lula finalmente autorizou a troca.

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