Brasil

Fachin considera incabível HC de advogado de SP que quer Lula livre

Habeas corpus questionava o "constrangimento ilegal" decorrente do julgamento do pedido de liberdade de Lula ocorrido no plenário do STF nessa semana

Fachin: habeas corpus enviado ao ministro foi impetrado por advogado de São Bernardo do Campo (José Cruz/Agência Brasil)

Fachin: habeas corpus enviado ao ministro foi impetrado por advogado de São Bernardo do Campo (José Cruz/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 6 de abril de 2018 às 17h44.

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), considerou nesta sexta-feira, 6, incabível o habeas corpus impetrado por um advogado de São Bernardo do Campo (SP) a favor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O advogado Adinaldo Martins - que não faz parte da defesa do petista - queria que o ex-presidente permanecesse em liberdade até o plenário da Suprema Corte analisar duas ações diretas de constitucionalidade (ADCs) de relatoria do ministro Marco Aurélio Mello. Essas ações tratam de maneira abrangente da possibilidade de execução provisória de pena, como a prisão, após condenação em segunda instância.

Inicialmente, o ministro Marco Aurélio Mello havia sido sorteado eletronicamente como o relator do caso. Marco Aurélio, no entanto, pediu que a presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia, se manifestasse sobre um eventual erro na distribuição do habeas corpus.

Em uma nova distribuição, o habeas corpus foi enviado automaticamente para o ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no STF.

O habeas corpus questionava o "constrangimento ilegal" decorrente do julgamento do pedido de liberdade de Lula, ocorrido no plenário do STF nesta semana.

Acompanhe tudo sobre:Edson FachinEleições 2018JustiçaLuiz Inácio Lula da SilvaOperação Lava JatoSupremo Tribunal Federal (STF)

Mais de Brasil

As 10 melhores rodovias do Brasil em 2024, segundo a CNT

Para especialistas, reforma tributária pode onerar empresas optantes pelo Simples Nacional

Advogado de Cid diz que Bolsonaro sabia de plano de matar Lula e Moraes, mas recua

STF forma maioria para manter prisão de Robinho