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Fachin atende a pedido da PGR e prorroga investigação sobre Raupp

O inquérito apura um suposto esquema de repasse de propinas vinculado a contratos da área de tecnologia da informação da BR Distribuidora

Fachin: a acusação é a de que o senador obteve vantagens indevidas a partir de contratos da área de TI (Antônio Cruz/Agência Brasil/Agência Brasil)

Fachin: a acusação é a de que o senador obteve vantagens indevidas a partir de contratos da área de TI (Antônio Cruz/Agência Brasil/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 8 de dezembro de 2017 às 22h19.

Brasília - O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), atendeu a um pedido da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, e decidiu prorrogar por 60 dias as investigações no âmbito de um inquérito que investiga o senador Valdir Raupp (PMDB-RO) e outras duas pessoas.

Instaurado a partir da colaboração premiada do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, o inquérito apura um suposto esquema de repasse de propinas vinculado a contratos da área de tecnologia da informação da BR Distribuidora.

A acusação é a de que o senador, por meio de um operador identificado como Itamar dos Santos Silveira, obteve vantagens indevidas a partir de contratos da área de TI.

Em ofício encaminhado ao STF no dia 30 de novembro, a procuradora-geral da República destacou que, embora a Polícia Federal tenha concluído um relatório em que apontou a inexistência de condutas delitivas, ainda restava a realização de diligências, como a análise do sigilo bancário dos envolvidos na investigação.

"Diante da manifestação da Procuradora-Geral da República, remetam-se os autos à autoridade policial para a conclusão das investigações, pelo prazo de 60 (sessenta) dias", decidiu Fachin.

Procurado, o gabinete de Valdir Raupp não havia respondido à reportagem até a publicação deste texto.

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